Venda da Copasa avança na Assembleia de Minas Gerais com projeto golpista

Mesmo com todos os argumentos contrários apresentados em audiências públicas em Minas e Brasília, a privatização da Copasa (saneamento) e da Cemig (energia) tramita como ameaça concreta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em projeto encaminhado pelo governador Romeu Zema que adultera os propósitos do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), para que o estado solucione a sua dívida de aproximadamente R$ 180 bilhões com a União.

Para o Sindágua-MG, está claro que, se não houver uma mobilização intensa e urgente, a privatização pode sepultar a Copasa  e a Cemig como empresas públicas nos próximos meses. E por isso que o sindicato chama a categoria e a população a comparecerem à audiência pública, na próxima terça-feira, dia 17, a partir das 16 horas, na Assembleia Legislativa do estado. 

Em seu site, o Sindágua-MG diz que "este é o momento decisivo para que a resistência se mobilize para barrar a venda das estatais que prestam serviços públicos essenciais à população. É urgente tomarmos consciência e assumirmos a luta com responsabilidade para impedir este crime que lesa toda a sociedade mineira de ter garantidos serviços de saneamento e energia sob a responsabilidade do Estado. É hora de cobrarmos de todos os deputados estaduais, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público e de toda a população um posicionamento para preservar serviços imprescindíveis para a saúde e sustentabilidade social".

Zema não desiste de privatizar o patrimônio público de Minas Gerais

O texto prossegue dizem que "ninguém duvide da capacidade de um irresponsável prejudicar toda a população quando tem a caneta nas mãos, um ocupante com o caráter deste que desgoverna o estado de Minas Gerais.

Romeu Zema tem sangue nos olhos quando articula com seus apaniguados a venda do patrimônio público mineiro. Fez da sua política o envenenamento da imagem de empresas como a Copasa e a Cemig.

Desmancha a estrutura das empresas, enche seus cargos de comando de políticos do seu partido, com salários milionários, planta campanha contra elas em toda a imprensa e através de prefeitos que pregam privatização, para vendê-las como sucatas, mesmo que o preço de venda seja menor do que o valor que as estatais produzem de lucro líquido ano a ano.

Se até agora Copasa e Cemig enchem os bolsos do Estado com o lucro que deveria ser reinvestido nos serviços essenciais, tudo que arrecada vai estufar de dinheiro os cofres bem mais parrudos de empresas privadas, que passarão a impor a tarifa que bem entenderem nos preços da água e energia elétrica para cidadãos que conseguirem pagar.

Fonte: Ascom Sindágua-MG