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Trabalhadores de Telemont resistem às...

Publicado: 02 Julho, 2013 - 11h44

Escrito por: Sinttel-MG

Trabalhadores da Telemont decidiram por unanimidade manter a paralisação das atividades até que a empresa apresente uma proposta decente para o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Na segunda-feira (1º), o alto escalão da empresa teve a oportunidade de dar um fim ao impasse, mas preferiu insistir na proposta sugerida pelo Ministério do Trabalho, ou seja, a mesma rejeitada pelos trabalhadores na última semana.

Os trabalhadores agora exigem um piso salarial de R$ 900,00,  reajuste salarial de 12,16%, tíquete refeição de R$ 16,00, auxílio creche de R$ 300,00, PPR de R$ 600,00, além da incorporação do aluguel de carro ao salário no valor de R$ 786,00 para carros e R$ 475,83 para motos.  

Para pressionar a empresa, os trabalhadores realizaram uma manifestação em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Centro de Belo Horizonte, onde acontecia uma reunião entre o Sinttel-MG e a Telemont. Após a reunião, o Sindicato realizou junto à categoria uma assembleia geral na porta da empresa, no Bairro São Francisco, e lá os trabalhadores decidiram pela continuidade das paralisações.

Os trabalhadores da Telemont ainda realizaram uma carreata até o prédio da Oi, na Avenida Afonso Pena, onde realizaram mais um ato de protesto, dessa vez contra a tomadora de serviço da Telemont, também responsável pela precariedade das condições de emprego.

A greve continua por tempo indeterminado em todas as cidades onde a Telemont atua.

Movimento crescente

“Oh,oh,oh a Telemont parou, vai ter que aumentar”... Esse era um dos gritos entoados pelos trabalhadores que juntos compartilhavam o mesmo sentimento: Indignação pelos baixos salários e péssimas condições de trabalho. Por esse motivo, a categoria “firmou o pé” e decidiu manter a greve no Estado, mesmo com as tentativas frustradas da empresa de quebrar o movimento grevista.

“Outro motivo de orgulho é adesão crescente de trabalhadores, desde a última semana. A cada manifestação, a cada assembleia, são mais trabalhadores que passam a entender a importância do movimento e encorpam essa luta”. Afirma Ítalo, trabalhador da Telemont e diretor do Sinttel-MG.