Sintego quer novo projeto para trabalhadores...
Publicado: 29 Junho, 2010 - 07h39
Escrito por: Sintego
OSindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) decidiu não sugerirnenhuma emenda ao projeto de lei 200/10, encaminhado pela Prefeitura de Goiâniaà Câmara Municipal, que prevê um piso de R$ 824,35 para professores commagistério em início de carreira com jornada de 30 horas semanais, mudança dadata-base para janeiro e reajuste de 5% parcelado em duas vezes para osfuncionários administrativos.
Adecisão foi tomada durante assembleia geral dos trabalhadores da rede municipalde ensino (RME), no auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal. Agora acategoria vai pressionar os vereadores para retirarem do projeto de lei todaparte que se refere aos profissionais da educação.
“Queremosque a Prefeitura encaminhe um novo projeto, exclusivo para os trabalhadores daeducação, que atenda nossas reivindicações”, explicou Iêda Leal, presidente doSintego.
Osindicato quer que a Prefeitura cumpra o que está escrito na Lei Federal11.738/08 (Lei do Piso) e implemente o Piso Salarial Profissional Nacional narede municipal, no valor de R$ 1.312,85 para professores com magistério (nívelPE I), em início de carreira, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.
OSintego também cobra a revisão do plano de carreira dos administrativos, demodo que atenda às atuais demanda da categoria, como o caso dos agenteseducativos, que apesar de estarem lotados como administrativos exercem funçõespedagógicas de responsabilidade dos professores.
Osindicato entende que, os administrativos da educação não podem ter um plano decarreira igual ao do quadro geral de administrativos da Prefeitura, uma vezque, por lei, são considerados educadores, assim como os professores.
Nesta segunda-feira, dia 28, o Sintego estevepresente a Câmara Municipal para pressionar os vereadores que integram aComissão de Constituição e Justiça (CCJ) a retirarem do projeto de lei 200 oque se referir à Educação.
Foiaprovado também um calendário de mobilizações até o dia quatro de julho, quepode ser conferido no site do Sintego (www.sintego.org.br).A greve continua.