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SINTE/SC denuncia: Faltam professores no...

Publicado: 08 Fevereiro, 2011 - 15h23

Escrito por: SINTE/SC

 

O grave problema da falta de professores, logo no início do ano letivo, na rede pública estadual de ensino de Santa Catarina, vem sendo denunciado pela Executiva Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE/SC. Conforme a Coordenadora Estadual do SINTE/SC, professora Alvete Pasin Bedin, com base no número de professores que atuou, ano passado, ainda faltam cerca de quatro mil professores serem contratados para o ano letivo, já que não há concurso que garanta o ingresso dos trabalhadores em educação.

 

A líder sindical lamenta que a segunda chamada para os professores admitidos em Caráter Temporário (ACTs) aconteça de 14 a 18 de fevereiro, já que as aulas iniciaram na segunda-feira desta semana, 7. “Não dá para aceitar que o governo do Estado desrespeite a comunidade escolar, com a falta considerável de contratações, fazendo de conta que as aulas estão acontecendo normalmente”, adverte Alvete Bedin.

 

O SINTE/SC e todas as Coordenações Regionais da entidade estão recebendo, diariamente, reclamações quanto à falta de aulas, ou, então, a substituição de professores por profissionais que atuam na administração das escolas. “O desrespeito é total, e não vamos nos calar, mais uma vez”, adverte a Coordenadora Estadual do SINTE/SC. Segundo ela, o calendário da Secretaria de Estado da Educação foi feito de forma desorganizada, já que estipulou data de segunda chamada aos ACTs, uma semana depois do início das aulas. “Ainda no ano passado – lembra a Coordenadora Estadual do SINTE -, o nosso Sindicato apresentou sugestão de calendário escolar, encaminhando o documento ao governo do Estado e à SED, que ignoraram nossa tentativa de contribuição, já que nem nos responderam à solicitação de audiência, para tratarmos, em conjunto, sobre a questão”.

 

Sobre o sério problema enfrentado em todas as escolas da rede pública de Santa Catarina, com a falta de professores, a Coordenadora Estadual do SINTE/SC aproveita para destacar uma das insistentes reivindicações da entidade, que é justamente a realização de concurso público para professores, no Estado. “No ano passado, dos 25 mil professores atuando em sala, doze mil eram ACTs. Isso prova a necessidade de o novo governo considerar esses números, e marcar, imediatamente, a realização de concurso, o que vai tranquilizar a comunidade escolar, além de contribuir consideravelmente à melhoria da qualidade da educação pública, no nosso Estado”, destaca a professora Alvete Pasin Bedin.