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Sinergia CUT e AES Tietê iniciam...

Publicado: 29 Julho, 2011 - 14h42

Escrito por: Sinergia CUT

Sindicato e AES Tietê tiveram uma reunião nesta quinta (28) para discutir alguns assuntos pendentes como a cota de rateio para Assistência Médico Hospitalar (AMH), Dupla Função e PLR 2011. “A empresa tem mostrado interesse em resolver essas questões. Vamos continuar as negociações para saber se elas serão frutíferas ou não. Esperamos que sim.”, afirma o diretor e interlocutor do Sinergia CUT Paulo Robin.

 Durante a reunião, o Sinergia CUT cobrou da empresa a implementação imediata do valor da cota de rateio, inclusive reembolsando o que o trabalhador pagou a mais nos meses de junho e julho. Segundo os representantes da AES Tietê, esse procedimento será efetuado na folha de pagamento de agosto, inclusive adotando o teto máximo da participação em R$ 5.

Além disso, a empresa deve elaborar uma proposta para ser apresentada ao Sinergia CUT referente a AMH, incluindo a possibilidade de vitaliciedade do plano de saúde para quem estiver no quadro da empresa atualmente. A partir desse retorno, Sindicato e empresa vão iniciar discussões para definir o modelo de AMH que atenda os trabalhadores da AES Tietê.

Dupla Função

Ficou agendada para o dia 10 de agosto a primeira reunião com a participação de trabalhadores, RH e Sindicato, com o objetivo de levantar as dificuldades causadas na atual política de Saúde e Segurança, que na visão do Sinergia CUT vem causando desvio de função e um alto grau de insatisfação entre os trabalhadores.

Esta série de reuniões por locais de trabalho é resultado de reivindicação apresentada pelo Sindicato em abril deste ano e contará com a participação de três trabalhadores de cada uma das usinas (Bariri, Barra Bonita e Ibitinga), além do técnico de segurança de cada uma das localidades.

PLR 2011

Apesar do atraso em iniciar as discussões da PLR, a AES Tiete apresentou uma proposta incompleta. O Sinergia CUT fez algumas considerações para que a empresa possa trazer na próxima  reunião algo mais consistente que possibilite a discussão de valores. A proposta apresentada pela AES é estruturada em três eixos:

Segurança: 10%

TG (taxa de gravidade de acidente)

TF (freqüência de acidentes)

Financeiro: 30%

PMSO (orçamento)

Margem Operacional

Operacional: 60%

Indicadores Operacionais, a exemplo dos já praticados no atual acordo da PLR

Observação:
Não será pago nenhum valor referente ao indicador, se as metas do mesmo não atingirem  80%. Os indicadores e metas abrangerão todos os trabalhadores e diretores da empresa.

 Plus:

Pelo modelo apresentado pela empresa será concedido um percentual como plus, ainda a ser discutido com o Sindicato, atrelado ao Resultado de Serviço e independente dos indicadores acima. Ou seja, mesmo se forem atingidas as metas, mas o RS ficar igual ou maior do que o ano anterior terá direito a esse valor agregado.

 Diante dessa proposta, o Sinergia CUT ressaltou a necessidade de transparência nas informações referentes ao histórico dos indicadores e metas que estão sendo propostos para que os trabalhadores possam tomar conhecimento. “A PLR deverá refletir os indicadores econômicos da empresa, que nos últimos 10 anos vem sendo a mais rentável do setor”, afirma a direção do Sinergia CUT.

 O Sindicato ressaltou que é contra a inclusão de acidentes no computo da PLR, pois o trabalhador perde duas vezes: ao se acidentar e depois financeiramente.  Além disso, na concepção do Sinergia CUT, o valor e as metas devem abranger toda a empresa e não mais Usinas individualmente, como é atualmente, em 20% da PLR.

A próxima reunião entre Sindicato e AES Tietê para dar continuidade ao processo de negociação dessas pendências está agendada para quinta-feira (4) às 10h.