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SindSaúde ABC prepara ação contra...

Publicado: 11 Agosto, 2010 - 09h51

Escrito por: Diário do Grande ABC

O SindSaúde ABC (Sindicato dos Empregados emEstabelecimentos Privados de Saúde) estima que as finanças já cambaleantes doHospital São Caetano devem sofrer ainda mais, em breve. Isso porque os funcionáriosdo espaço -, que estão sem receber salários-, têm procurado a entidade parareceber auxílio jurídico e resolver a situação. Apesar do estabelecimentocontar com cerca de 400 servidores, o presidente do SindSaúde, Waldir TadeuDavid, diz que a falta de pagamento trouxe alta rotatividade, com cerca de1.000 trabalhadores passando por lá só neste ano.

 

"O sindicato já está agindojuridicamente e preservando todos os direitos do trabalhadores. Mas, com essealto número de funcionários, virou uma bola de neve", diz David.

 

Com a saída do Hospital Brasil da gerênciado São Caetano, o sindicalista diz que houve reviravoltas no local queprejudicaram a atuação da entidade. "A comissão de funcionários, que foiaprovada pelos trabalhadores foi desmontada e outra assumiu a dianteira docaso. Mas de qualquer forma, há trabalhadores do local participando dasreuniões e informando os outros do que acontece lá", pontua.


SEM GREVE

David também negou que o São Caetanoenfrente greve por parte dos servidores, informação que foi reiterada pelasecretária do local, Rosana Cipullo. "Ainda há atendimentos no ambulatórioe não recebemos nenhum aviso de greve", alerta Rosana.

 

As dívidas do Hospital estão na casa dos R$62 milhões (mas fontes do setor afirmam que o montante pode ultrapassar R$ 150milhões ). Para piorar a situação, na sexta-feira, A ANS (Agência Nacional deSaúde Suplementar) determinou o fim do convênio Di Thiene, de propriedade dohospital e que atendia cerca de 7.800 conveniados.

 
Sem acordo, servidores da Neomaterparticipam de reunião

Sem conseguir firmar acordo e receberindenizações trabalhistas da Maternidade Neomater e também da administração queassumiu o local - Hospital Puer - os trabalhadores do local participamquinta-feira de reunião no SindSaúde (Sindicato dos Empregados emEstabelecimentos Privados de Saúde) para analisar as opções do que pode serfeito para receber os valores devidos.

 

O Hospital já responde por cerca de 800ações trabalhistas, no entanto, o fechamento definitivo das portas na semanapassada fez com que nova leva de trabalhadores buscassem auxílio junto àentidade. "Vamos orientá-los sobre o que pode ser feito, mas é uma situaçãomuito complicada", conta o presidente do sindicato, Waldir Tadeu David.

 

Olocal sofreu intervenção do Ministério Público e não deve voltar a abrir antesde liquidar dívidas com funcionários e credores, ainda não avalizadas.