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Sindicato dos Bancários de SP cobra plano...

Publicado: 18 Fevereiro, 2010 - 12h00

Escrito por: Sindicato dos Bancários de São Paulo

OSindicato realiza nesta quinta-feira (18) uma série de manifestações contra afalta de respeito do Banco do Brasil, que até agora não implantou o planoodontológico na Caixa de Assistência (Cassi), conforme compromisso assumido em2008. Durante o dia todo, os dirigentes do Sindicato percorrerão as agências edepartamentos do banco para cobrar a implantação imediata da assistência bucale mobilizar os bancários para novos protestos caso o BB não atenda ostrabalhadores.

“O banco fala de responsabilidade sócio-ambiental nas propagandas e tem umcódigo de ética para seus funcionários, mas não demonstra responsabilidadesocial com seus trabalhadores. O BB não está cumprindo seus compromissos etrata com descaso a saúde bucal de seus funcionários. Por isso estamosrealizando essas manifestações em todo o Brasil. O banco precisa mudar depostura urgente”, comenta o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza.

Muita luta – Já faz mais de uma década que os funcionários do Banco do Brasillutam por um plano odontológico na Cassi. De lá para cá, foram muitas idas evindas nas negociações com o banco, que só aceitou viabilizar a assistência em2008, após muita pressão dos sindicatos e dos associados. Mas, apesar docompromisso assumido há um ano e meio, até agora a direção da empresa nãoimplantou o plano odontológico.

"O primeiro esboço da assistência bucal é de 2001, quando os sindicatosconseguiram arrancar do BB um projeto para a implantação do serviço. Em 2003,após vários estudos e pesquisas, a Cassi finalizou a concepção do programa desaúde bucal. Em 2005, o plano recebeu o registro da Agência Nacional de Saúde,cumprindo todos os requisitos legais para entrar em funcionamento”, lembra odiretor do Sindicato Hugo Tomé Aquino.

Apesar dos avanços, a direção do Banco do Brasil se recusava a aprovar o planoodontológico, alegando que antes era preciso solucionar o déficit financeiro daentidade. “Após dois anos de negociações e muita pressão do funcionalismo, oproblema financeiro foi superado e desde 2008 o plano deveria estar emfuncionamento”, ressalta Hugo.