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Sergio Nobre: 1º de maio é dia de festa e de luta pela pauta da classe trabalhadora

Presente aos atos no ABC e no das centrais sindicais em São Paulo, Sergio Nobre defendeu a redução de jornada sem redução salarial, o fim da escala 6 X 1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha R$ 5 mil

Publicado: 01 Maio, 2025 - 18h16 | Última modificação: 02 Maio, 2025 - 09h51

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

Tiago Matias/Ahead
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Presidente da CUT Sergio Nobre no centro da foto

O presidente da CUT Nacional Sergio Nobre participou do ato do 1º de maio dos sindicatos do ABC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana do estado. Em sua mensagem aos trabalhadores, Nobre destacou que este 1º de maio, é especial porque é o centenário da data, e elogiou a organização da classe trabalhadora.

“Estamos reforçando a nossa pauta que nós entregamos essa semana ao presidente Lula e ao Congresso Nacional, com mais de 30 itens, mas dois são muito importantes, que são a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, o fim da escala de 6 por 1 e também a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais”, declarou.

O presidente da CUT ressaltou que “não é justo alguém que ganha R$ 5 mil por mês ter 27,5% de desconto de imposto de renda e quem tem uma renda de um milhão, pague apenas 1,5% de contribuição.

“É preciso justiça tributária. O 1º de maio é dia de festa, mas também é dia de luta e o ABC está mostrando pro mundo que a classe trabalhadora está reunida no planeta inteiro pra relembrar as lutas e preparar as lutas no futuro”, disse.

Pela manhã no ato das demais centrais sindicais, no Campo de Bagatelle, na zona norte da capital paulista, Nobre ressaltou a necessidade de luta para que em 2026 seja um ano de recuperação de direitos dos trabalhadores, mas para isso é preciso derrotar a direita nas próximas eleições.

“Temos de consciência de classe e nós vamos lutar pelos nossos direitos em 2026, e enterrar definitivamente essa direita e reeleger nosso presidente Lula”, declarou.

Em seu discurso ele ainda defendeu a pauta da classe trabalhadora entregue na última terça-feira ao presidente Lula, após a marcha em Brasília.

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O presidente da CUT também ressaltou a necessidade de proteção aos trabalhadores de aplicativo. “A prioridade das centrais sindicais é para que esses trabalhadores possam ter proteção previdenciária, trabalhista, que tenham direitos, isso está no centro da nossa pauta”, afirmou.

Presença de ministros (da Agênia Brasil) 

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, estiveram na manifestação do ABC. Eles também participaram mais cedo, no campo de Bagatelle, em São Paulo.

Macedo mencionou as pautas da valorização do salário mínimo, com ganhos acima da inflação do período, da isenção do IR até R$ 5 mil mensais e a igualdade salarial entre homens e mulheres.

“Hoje é um dia de celebração, de comemorar as lutas e conquistas históricas dos trabalhadores, principalmente as que vieram nos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele veio do chão da fábrica e tem compromisso com toda a classe trabalhadora”, comentou o ministro.

O ministro Luiz Marinho, que já foi prefeito de São Bernardo, destacou a importância da pauta de reivindicações da classe trabalhadora e disse que recebeu a lista dos sindicatos nesta semana. 

 

Roberto Parizotti (Sapão)Roberto Parizotti (Sapão)
Ministro do MTE Luiz Marinho

 

“Algumas pautas do governo Lula já atendeu, como a valorização do salário mínimo”, completou.

Marinho ressaltou ainda que o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil está no Legislativo. O ministro afirmou que é possível a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1. 

“É uma jornada muito desgastante, principalmente para as mulheres que têm dupla jornada, como trabalhar e cuidar da casa”.

Mais do ato no ABC

Em São Bernardo do Campo , além da presença de autoridades, teve atrações musicais por conta do canto Belo, MC Hariel, Pixote, Tiee, entre outros nomes do cenário musical. A festa deve terminar por volta das nove da noite.

Dino SantosDino Santos

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Roberto Parizotti (Sapão)Roberto Parizotti (Sapão)

Dino SantosDino SantosPara participar do evento, que atraiu dezenas de milhares de pessoas, os organizadores pediram a doação de dois quilos de alimentos. 

Os manifestantes também utilizaram faixas, cartazes, adesivos e até camisetas para defender a pauta dos trabalhadores.

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Dino SantosDino Santos

 

Um ato internacional ocorreu em Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira, organizado pela CUT do Paraná. O evento reuniu delegações de diversas regiões do Paraná, do Brasil e dos países do Cone Sul numa demonstração de união e a integração dos povos latinos, que têm problemas comuns diante dos retrocessos de direito como das ameaças neofascistas.

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Veja aqui mais fotos do ato em SBC