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Reajuste salarial, incorporação da GRC e...

Sem proposta, educadores de Palmas decidem paralisar atividades por tempo indeterminado

Publicado: 27 Setembro, 2010 - 11h31

Escrito por: Sintet

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Os trabalhadores em educação da rede de ensino de Palmas decidiram no sábado, 25, em assembléia geral, paralisar as suas atividades por tempo indeterminado. A greve se deu após a Prefeitura de Palmas não aceitar a proposta da categoria.

Desde abril que os trabalhadores em educação da rede municipal tentavam negociar com a Prefeitura, o reajuste salarial, a incorporação da GRC e o enquadramento dos funcionários administrativos. Entretanto, a gestão se manteve reticente, inclusive com o prefeito Raul Filho sempre ignorando os trabalhadores sem sequer responder aos ofícios do sindicato. Foram várias as reuniões com o secretário municipal de Educação Danilo Souza, mas sem sucesso.

A proposta inicial dos educadores era o reajuste salarial de 32%, a incorporação da GRC - Gratificação por Regência de Classe e o enquadramento dos funcionários administrativos.

Após várias tentativas de negociação e a real possibilidade de greve, a Prefeitura apresentou uma contraproposta. Foi oferecido o enquadramento dos funcionários do administrativo até o mês de agosto de 2011, incorporação da gratificação sem efeito cascata e reposição das perdas de 1,37% para os professores e 7,24% para os administrativos pagos de forma parcelada até maio de 2011.

Em nova assembleia, realizada no dia 18 de setembro, os educadores rejeitaram a proposta da prefeitura e apresentaram uma contraproposta para o Município, pedindo o enquadramento do administrativo e a incorporação da GRC ao salário base. O sindicato propôs que a reposição das perdas ficasse para as próximas discussões em 2011. A secretaria municipal de Educação então rejeitou essa nova contraproposta alegando falta de recurso da Prefeitura.

Dessa forma e em definitivo, os educadores da rede de ensino de Palmas votaram pela greve a partir do dia 25 de setembro e com paralisação de todos os trabalhos a partir da próxima quarta-feira, 28. Segundo o presidente interino do Sintet, Elis Raik Carvalho, as atividades só voltarão ao normal quando a pauta de reivindicação dos educadores for atendida. "Nós tentamos negociar, mas infelizmente a possibilidade de greve foi ignorada pela prefeitura. Os educadores mostraram nesta assembléia que tem poder de força, união e de decisão", disse Elis Raik.

Companheiros, agora é a hora! Vamos debater com a sociedade e convencer a todos da importância dos educadores no processo educacional que até hoje tem sido desconsiderado pela atual administração. O próximo encontro será a partir das 8h na sede do sindicato na 110 norte - Palmas -TO.