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Professores municipais de Recife decretam greve nesta terça-feira (6)

Decisão foi tomada por não haver avanços várias negociações entre os professores e a Prefeitura do Recife

Publicado: 06 Maio, 2025 - 15h01 | Última modificação: 06 Maio, 2025 - 16h51

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Walber Pinto

Filipe Gondim/Ascom Simpere
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Por unanimidade, em assembleia realizada nesta terça-feira (6), professores e professoras da rede municipal do Recife decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima sexta-feira (8), caso a prefeitura municipal não apresente nenhuma proposta que atenda às reivindicações da categoria

Entre as pautas, estão a valorização da carreira, a reposição de perdas salariais e o pagamento retroativo a janeiro. A assembleia geral, realizada no Clube Português, zona norte da capital pernambucana, reuniu mais 1.500 assinaturas a favor da paralisação.

A decisão foi tomada após sucessivas rodadas de negociação com a prefeitura, sem avanços. Os professores permaneciam em estado de greve desde o dia 10 de abril.

Prazo

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), filiado à CUT Pernambuco, estabeleceu prazo até a sexta-feira (8) para que a prefeitura apresente uma nova proposta. Uma nova assembleia será realizada no mesmo dia para deflagrar a paralisação. 

Os educadores da capital pernambucana não aceitaram a proposta de reajuste salarial de apenas 1,5%, apresentada pela gestão do prefeito João Campos (PSB). Além do reajuste, a proposta inclui R$ 1 de aumento no tíquete-alimentação, o que também gerou críticas entre os educadores.

Cumprimento do piso

A categoria aponta que há uma lei federal que garante 6,27% de reajuste. A Lei Federal citada é a nº 11.738/2008, que determina o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, com impacto em toda a carreira e pagamento retroativo a janeiro.

Mais reivindicações

Além das reivindicações financeiras, os professores denunciam ainda as condições precárias de trabalho nas escolas municipais. Entre os principais problemas apontados estão a falta de auxiliares em sala de aula para estudantes com deficiência e a ausência de infraestrutura adequada para o funcionamento das unidades escolares.

 
 
 
 
 
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