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Presidenta do Sindicato dos Trabalhadores...

Congresso da CUT Amazonas manifesta solidariedade à luta da companheira Raimundo Nascimento Silva

Publicado: 29 Maio, 2012 - 13h15

Escrito por: CUT

Os delegados e delegadas presentes ao 11º CECUT do Amazonas manifestam sua solidariedade à luta da companheira Raimunda Nascimento da Silva, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Apuí, que vem sendo perseguida e ameaçada pelo juiz de direito da comarca da cidade, Jeferson Galvão de Melo, por defender os direitos da categoria.

A ação do Sindicato junto à Contag e ao INSS para garantir a concessão de benefícios da Previdência Social para fins de aposentadoria tem desagradado o juiz e sua esposa, a assistente social do município, Sandra de Paula, que coordena um grupo de advogados interessados em manter os trabalhadores dependentes de suas ações, pelas quais cobram de dois a três salários mínimos e mais 20% do retroativo.

A agressão e a violência do juiz contra o Sindicato chegaram ao limite de, no dia 14 de julho de 2011, ter expedido mandado de busca e apreensão para que um contingente de doze policiais militares e civis invadissem a sede da entidade e apreendessem documentos e computadores. Além disso, obrigaram 15 idosos que faziam seu recadastramento no local a irem até a delegacia de polícia, retendo documentos como identidade e CPF, a fim de constrangê-los e chantageá-los para que depusessem contra a presidenta.

No mesmo dia, o juiz ainda determinou aos policiais que invadissem a residência de Raimunda a pretexto de apreender cheques e cartões bancários de idosos que, segundo ele, ali estariam, mas que jamais foram encontrados. Não satisfeito, na segunda-feira, 21 de maio, a presidenta do Sindicato foi convocada a comparecer à delegacia para responder à leviana acusação de que estaria obrigando os idosos a contribuir através do desconto direto da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e o INSS, desconsiderando acordo nacional existente entre a Confederação e o Instituto.

Mais do que denunciar tamanhas arbitrariedades, o CECUT reivindica do Ministério da Justiça e da Secretaria Estadual de Segurança Pública uma imediata intervenção para sanar o problema.