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Podcast Estúdio CUT debate marcha LGBTQIA+ e pauta de direitos e trabalho

Episódio especial do Podcast Estúdio CUT aborda o mês do Orgulho LGBTQIA+. Destaque para a Marcha da Classe Trabalhadora LGBTQIA+ da CUT, no dia 20 que terá pautas como etarismo, saúde e mercado de trabalho

Publicado: 13 Junho, 2025 - 23h25 | Última modificação: 14 Junho, 2025 - 10h00

Escrito por: Redação CUT

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Já está no ar o novo episódio do Podcast Estúdio CUT, que discute os desafios da população LGBTQIA+ e destaca a Primeira Marcha da Classe Trabalhadora LGBTQIA+ da CUT, marcada para o dia 20 de junho, em São Paulo. A conversa conta com a participação de Walmir Siqueira, secretário de Políticas LGBTQIA+ da CUT e Zezinho Prado, do coletivo LGBTQIA+ da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

A marcha terá concentração na Praça Roosevelt, a partir das 12h, com caminhada até o Theatro Municipal, no centro da capital paulista. Com o lema “Por trabalho digno, geração de renda e defesa da democracia”, o ato tem como objetivo cobrar políticas públicas, visibilidade e inclusão da pauta LGBTQIA+ no mundo do trabalho e nas ações do Estado.

Em uma conversa recheada de fatos e histórias que refletem as dificuldades enfrentadas pela comunidade queer, o episódio fala dos obstáculos no mercado de trabalho, como discriminação, inserção e permanência em empregos, além da concentração em ocupações precárias e informais. Também é discutido o desafio da permanência nas empresas, que muitas vezes não estão preparadas para lidar com questões de respeito e dignidade no ambiente de trabalho.

Outro ponto destacado na conversa é o etarismo, ou seja o preconceito de idade, na sociedade e dentro da comunidade LGBTQIA+, em especial para pessoas com mais de 50 anos. A ausência de políticas de acolhimento, saúde, aposentadoria e acesso à renda agrava situações de isolamento e vulnerabilidade.

Assista aqui:

No Podcast, Walmir Siqueira e Zezinho Prado, que também representa a CNTE no Conselho Nacional de Políticas LGBTQIA+ tratam ainda de questões como:

  • Violência e assassinatos de pessoas LGBTQIA+ no Brasil;
  • Resistência ao uso do nome social em instituições;
  • Falta de estrutura do SUS para atender demandas específicas da população trans;
  • Direito de uso de banheiros públicos por pessoas trans.

Cultura e arte

O podcast também cita a importância de artistas como forma de visibilidade e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+. Nomes como Lady Gaga, Madonna, Linn da Quebrada, Liniker, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elke Maravilha e Salete Campari são lembrados por contribuírem para a construção de espaços de expressão e representatividade.

A participação da CUT e das entidades sindicais filiadas na construção da marcha é apontada como um passo para fortalecer a organização política da comunidade LGBTQIA+ dentro da classe trabalhadora. O podcast também reforça a importância da mobilização para ampliar o debate sobre direitos e garantir que as demandas sejam ouvidas e enfrentadas com políticas públicas permanentes.

O episódio está disponível no canal da CUT Brasil no YouTube.