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Negociação da venda da Refap é cancelada e Petrobrás fica no RS

Os impasses da negociação para a venda são frutos da resistência da categoria petroleira, do Sindipetro-RS, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da CUT, com o apoio de partidos de oposição

Publicado: 02 Outubro, 2021 - 12h28 | Última modificação: 02 Outubro, 2021 - 12h33

Escrito por: CUT-RS

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Batalha vencida. Nesta sexta-feira (1º) uma notícia renovou a esperança dos gaúchos. O Grupo Ultrapar comunicou a desistência nas negociações para a aquisição da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

Os impasses da negociação para a privatização da refinaria são frutos da resistência da categoria petroleira, do Sindipetro-RS, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da CUT, com o apoio de partidos de oposição.

FUP: Venda da Refap fracassa e dá novo fôlego à luta contra as privatizações na Petrobrás

Desde abril de 2019, quando a Petrobrás iniciou o processo de venda das refinarias, o Sindipetro-RS, a FUP e os trabalhadores travaram uma forte luta para barrar o processo de privatização. As numerosas ações judiciais ingressadas, as articulações políticas, em todas as esferas, chamando a atenção para o crime que estava em curso e as mobilizações da categoria mostrando a força e a resistência dos trabalhadores, são os pilares dessa vitória.

Quem ganha é o povo gaúcho. A Refap gera R$ 1 bilhão por ano para o Rio Grande do Sul. Somente no município de Canoas a perda seria R$ 250 milhões/ano, o que representa 15% da arrecadação de impostos. Além disso, a Refap tem cerca de 680 trabalhadores diretos e 670 indiretos. Com a venda, esses empregos estariam ameaçados.

Seguimos na luta contra a política de preços da Petrobrás, as privatizações e contra esse desgoverno. A nossa comemoração será nas ruas, neste sábado, dia 2 de outubro, gritando FORA BOLSONARO e PETROBRAS FICA NO RS.

Com apoio do Sindipetro-RS