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Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí conquistam reajuste salarial de 8%

Publicado: 14 Maio, 2008 - 12h38

Em assembléia geral, cerca de 500 trabalhadores aceitaram a proposta do Sinaval - Sindicato Nacional da Construção Naval, de 8% de reajuste salarial

O Dieese prevê que o INPC acumulado de maio feche em cerca de 5,6%, sendo assim, os metalúrgicos da indústria naval conquistaram a reposição da inflação mais 2,4% de ganho real.

O piso profissional passa de R$1.329,59 para R$1.435,95 e o piso de ajudante passa de R$ 798,61 para R$862,49. O reajuste do tíquete alimentação será de 6,5%.

Insalubridade

Já na última sexta-feira, dia 9, o Sindicato dos Metalúrgicos conseguiu, junto ao Ministério Público, através de um Termo de Conduta, quebrar a cláusula nº3 da convenção coletiva que determinava que a insalubridade deveria ser de 20% sobre o salário mínimo.

O termo permite que se negocie um valor maior, além disso, todos os metalúrgicos de Niterói e Itaboraí vão passar a receber insalubridade.

Comissão Tripartite

Durante o fechamento da Campanha Salarial foi criada uma comissão tripartite, formada pelos trabalhadores, representada pelo Sindicato, pelo Sinaval e as empresas do setor.

O objetivo da comissão é negociar entre o dia 1º de junho e 1º de agosto cláusulas sociais como cargos e salários, promoções, PLR, além de um plano de saúde unificado para toda categoria e equiparar o valor do tíquete alimentação em todas as empresas.

"Além de fecharmos um ótimo percentual de reajuste e sem greve, nós ainda avançamos com a comissão tripartite, uma discussão que se arrastava há vários mandatos. Esperamos que dentro desse prazo venha o sucesso nas negociações. Agora só falta a rapaziada se sindicalizar" lembrou o presidente do Sindicato, Reginaldo Costa e Silva.

Sindirepa

Com o Sindirepa - Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Assessórios do Rio de Janeiro, os metalúrgicos fecharam um piso único de R$510,00, nos demais salários o reajuste será de 7% e a insalubridade será calculada em cima do piso. Além disso, as oficinas mecânicas terão que custear no mínimo 60% do plano de saúde de seus funcionários.

www.cnmcut.org.br