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Funcionários dos Correios são ameaçados ao entregar materiais de campanhas políticas

Prática é legal, faz parte dos serviços oferecidos pelos Correios, no entanto, cidadãos extremistas e desinformados hostilizam trabalhadores acusando-os de receber ‘por fora’ para o serviço

Publicado: 28 Setembro, 2022 - 14h39 | Última modificação: 28 Setembro, 2022 - 14h43

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

reprodução
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A intolerância política vem ameaçando cada vez mais a segurança de brasileiros e brasileiras cujas opiniões são divergentes do atual governo, ou não, basta estarem trabalhando de alguma forma no processo eleitoral democrático.

É o caso de funcionários e funcionárias dos Correios que vêm sendo ameaçados ao desempenharem suas funções de carteiros ao entregar correspondências relacionadas a campanhas políticas. A prática, chamada de Mala Direta é legal, faz parte dos serviços oferecidos pelos Correios e é aberta a quaisquer candidatos cujas campanhas tenham intenção de distribuir tais materiais.

No entanto, cidadãos desavisados e desinformados vêm distorcendo o propósito do serviço e acusando os funcionários de fazerem propaganda política no exercício da profissão e até mesmo de estarem sendo pagos ‘por fora’ para isso.

Os alvos, em especial, são entregas de material relacionado ao PT, conforme mostra o vídeo abaixo, que circulou nas redes sociais. As imagens mostram um trabalhador sendo hostilizado por entregar panfletos do partido. O funcionário, Ricardo, apenas cumpria com uma das suas atribuições profissionais.

 

 

A intolerância política vem ameaçando cada vez mais a segurança de brasileiros e brasileiras cujas opiniões são divergentes do atual governo, ou não, basta estarem trabalhando de alguma forma no processo eleitoral democrático. É o caso de funcionários e funcionárias dos Correios que vêm sendo ameaçados ao desempenharem suas funções de carteiros ao entregar correspondências relacionadas a campanhas políticas. A prática, chamada de Mala Direta é legal, faz parte dos serviços oferecidos pelos Correios e é aberta a quaisquer candidatos cujas campanhas tenham intenção de distribuir tais materiais. No entanto, cidadãos desavisados e desinformados vêm distorcendo o propósito do serviço e acusando os funcionários de fazerem propaganda política no exercício da profissão e até mesmo de estarem sendo pagos ‘por fora’ para isso. Os alvos, em especial, são entregas de material relacionado ao PT, conforme mostra o vídeo abaixo, que circulou nas redes sociais. As imagens mostram um trabalhador sendo hostilizado por entregar panfletos do partido. O funcionário, Ricardo, apenas cumpria com uma das suas atribuições profissionais. Em uma rede social,um outro trabalhador desabafou: “Muitos colegas relatam agressões físicas e verbais no exercício da função. Muitos não compreendem que é uma modalidade de entrega e acusam os carteiros de fazerem 'serviço por fora'. Isso acaba com o emocional de quem já passa o dia todo no sol escaldante e ainda tem que passar por isso, além de toda a carga negativa que o bolsonarismo colocou nos correios deixando os trabalhadores ainda mais mal vistos. Enfim, é apenas um desabafo e desejo que as coisas melhorem para todos”, disse o funcionário A Mala Direta, de acordo com definição dos Correios é um serviço que “possibilita dimensionar campanhas por região e segmentação de público-alvo, atingindo de forma personalizada”. Podem contratar o serviço, que inclui a entrega de panfletos, como os de campanhas políticas, pessoas físicas e jurídicas. Entre os materiais que fazem parte do rol da Mala Direta estão “anúncios, tabloides, informativos comerciais e promocionais e folhetos de propaganda”, como os entregues pelos carteiros que vem sofrendo as agressões e que são alusivos a campanhas políticas de candidatos. Para o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal (Sintect-DF), a conduta daqueles que hostilizam os trabalhadores é ‘intolerância política”, que representa uma ameaça à integridade física dos trabalhadores. “A união entre desinformação e a intolerância é perigosa. Em tempos de tamanha polarização, a informação torna-se ainda mais importante. A tolerância e o respeito devem prevalecer”, diz comunicado da entidade.

Em uma rede social,um outro trabalhador desabafou: “Muitos colegas relatam agressões físicas e verbais no exercício da função. Muitos não compreendem que é uma modalidade de entrega e acusam os carteiros de fazerem 'serviço por fora'. Isso acaba com o emocional de quem já passa o dia todo no sol escaldante e ainda tem que passar por isso, além de toda a carga negativa que o bolsonarismo colocou nos correios deixando os trabalhadores ainda mais mal vistos. Enfim, é apenas um desabafo e desejo que as coisas melhorem para todos”, disse o funcionário

A Mala Direta, de acordo com definição dos Correios é um serviço que “possibilita dimensionar campanhas por região e segmentação de público-alvo, atingindo de forma personalizada”. Podem contratar o serviço, que inclui a entrega de panfletos, como os de campanhas políticas, pessoas físicas e jurídicas.

Entre os materiais que fazem parte do rol da Mala Direta estão “anúncios, tabloides, informativos comerciais e promocionais e folhetos de propaganda”, como os entregues pelos carteiros que vem sofrendo as agressões e que são alusivos a campanhas políticas de candidatos.

Para o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal (Sintect-DF), a conduta daqueles que hostilizam os trabalhadores é ‘intolerância política”, que representa uma ameaça à integridade física dos trabalhadores. “A união entre desinformação e a intolerância é perigosa. Em tempos de tamanha polarização, a informação torna-se ainda mais importante. A tolerância e o respeito devem prevalecer”, diz comunicado da entidade.

Com informações do Sintect-DF