Fiocruz detecta redução na taxa de ocupação de leitos de UTI por Covid-19 no país
Em 24 horas, o país registrou, 2.127 mortes por Covid-19 e total de vítimas perdidas desde o início da pandemia subiu para 518.246
Publicado: 01 Julho, 2021 - 11h12 | Última modificação: 01 Julho, 2021 - 11h18
Escrito por: Redação CUT

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectou melhora na tendência de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva ( UTIs) por pacientes adultos com Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O Boletim Observatório Covid-19 divulgado pelos pesquisadores da fundação se refere ao período de 20 a 26 de junho.
Mas o número de mortes se mantém em um patamar alto demais. Em 24 horas, o Brasil registrou, 2.127 mortes em decorrência de complicações causadas pela Covid-19 e o total de vítimas perdidas para a doença desde o início da pandemia subiu para 518.246.
Também em 24 horas, foram diagnosticados 47.038 novos casos de Covid-19, totalizando 18.559.164 pessoas infectadas desde março do ano passado, de acordo com o balanço do consórcio de imprensa.
Pela primeira vez em mais de dois meses, as médias de casos e de mortes estão com tendência de queda ao mesmo tempo. De acordo com a Fiocruz, ao detalhar melhora de tendência de ocupação de leitos em UTI no período do boletim, foram detectados apenas três Estados com taxas de ocupação de leitos iguais ou superiores a 90%. São eles: Tocantins, Paraná e Santa Catarina.
Outros 15 Estados estão na zona de alerta intermediário, com índices de ocupação de leitos de UTI por Covid-19 variando entre 60% e 80%. Nesse grupo estão: Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, entre outros.
Estão fora da zona de alerta, estão Rondônia, Acre, Amapá e Paraíba, com ocupação de leitos de UTI pela doença inferior a 60%, informou a Fiocruz.
“A tendência de redução da ocupação de leitos de UTI em alguns Estados pode se resultado dessa nova fase da pandemia no país, em que a transmissão permanece intensa, gerando casos mais graves entre grupos populacionais não vacinados ou potencializados pela vulnerabilidade individual e social”, observaram os estudiosos.
Na prática, o estudo evidencia que, aparentemente, a situação de ocupação de leitos de UTI pela doença no país, que atingiu o nível máximo de sobrecarga e colapso em meados de março de 2021, parece ir se consolidando em patamares melhores, ainda que em cenário de predominância de algum alerta, requerendo cuidados para evitar nova piora, notaram os estudiosos.
Média movel
A média de casos entrou nesta quarta-feira (30) em queda: 21%. São, em média, 55.484 novos casos por dia. A média de mortes tem o quarto dia seguido de queda: 22%, e ficou em 1.572, abaixo do patamar de 1,6 mil.
Nenhum estado está com alta nas mortes. Em estabilidade, estão 11 estados. E 15 estados e o Distrito Federal aparecem com redução na média de mortes. As maiores quedas foram no Acre e no Paraná.
Vacinação no Brasil
Em 24 horas, 1.034.598 brasileiros tomaram a primeira dose da vacina e 281.180 receberam a segunda dose ou a dose única. O total do dia ficou em 1.315.778.
Até agora, 73.569.254 pessoas tomaram a primeira dose no Brasil, ou 34,74% da população, e 26.268.826 receberam a segunda dose ou a dose única, o que representa 12,41%.
Vacinação em SP
A cidade de São Paulo continua a imunizar pessoas com 42 e 43 anos contra a covid-19 nesta quinta-feira (1º). O público estimado desta faixa etária é de aproximadamente 266 mil moradores da capital.
Na sexta-feira (2), haverá uma repescagem do público de 42 a 46 anos. Então, aqueles que ainda não tiverem se vacinado, podem procurar qualquer uma das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital.
No sábado (3), as 82 UBSs e Assistências Médicas Ambulatoriais Integradas irão aplicar exclusivamente a segunda dose da vacina anticovid-19.
De segunda-feira (5) a quarta-feira (7), da próxima semana, a capital abrirá a vacinação para a população de 41 anos, estimada em 132 mil pessoas. Quem fizer parte dos públicos elegíveis abertos anteriormente também poderá se vacinar.