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Estudo prevê indústria química...

Publicado: 24 Junho, 2010 - 14h05

Escrito por: Sindicato dos Químicos do ABC

Diantede um público formado por empresários e gerentes da indústria química, oengenheiro de segurança Nilton Freitas, representando o Sindicato dos Químicosdo ABC, pontuou os problemas que a indústria precisa enfrentar para dar contadas metas previstas no documento “Pacto Nacional da Indústria Química”,entregue pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) aopresidente do BNDES na semana passada e tema principal dos trabalhos doprimeiro dia do 13º Congresso de Atuação Responsável. 

 

Oevento, promovido pela Abiquim, aconteceu de 21 a 23 de junho no Palácio doAnhembi junto a Feira de Química e Petroquímica. O Sindicato dos Químicos doABC foi um dos convidados da mesa-redonda “A segurança química do berço aoberço”, realizada na manhã da segunda-feira (21). 

 

Segundoo estudo, o crescimento econômico do País, a expansão da indústria de baserenovável e o aproveitamento das oportunidades a serem criadas pelo pré-sal,podem elevar os investimentos na indústria química, até 2020, para  167bilhões de dólares. Esses investimentos poderiam criar mais de 2 milhões deempregos e colocar o Brasil na liderança mundial em química verde. 

 

“Aboa notícia do pacto é a geração de dois milhões de empregos”, comemorouFreitas ao iniciar sua participação, que seguiu focando nos desafios que osetor químico brasileiro precisa enfrentar para ter um crescimento sustentável:o grande número de pequenas e médias empresas, uma legislação de Saúde eSegurança no Trabalho ultrapassada e obsoleta, e a ausência de uma PolíticaNacional de Segurança Química com objetivos, responsáveis, atribuições ecronograma de ações. 

 

“Hoje,nas pequenas e médias empresas, temos ausência de possibilidade de uma gestãoracional dos produtos químicos. Começam a surgir boas iniciativas para mudaressa situação, mas que ganhariam força se houvesse uma abordagem mais ampla,com a participação efetiva dos sindicatos dos trabalhadores. Quando trabalhamosjuntos o resultado é muito positivo, como o acordo do benzeno – que se tornoureferência internacional, as convenções sobre Injetoras de Plástico, quereduziram drasticamente o número de acidentes, a NR 13, entre outros”,destacou. 

 

Alémdo Sindicato, participaram da mesa-redonda a senhora Sergia de Souza Oliveira –do Ministério do Meio Ambiente e os senhores Gregory Bond, diretor corporativode responsabilidade de produto – Dow; Arab Hoballah, do Programa das NaçõesUnidas para o Meio Ambiente (PNUMA); Craig Simpson, da Steptoe & JohnsonLLP; Anthony Wong, médico toxicologista; Marcelo Kós, diretor técnico daAbiquim; e Nelson Pereira dos Reis – presidente-executivo da Abiquim  -que moderou os debates.