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Elifas Andreato, um dos maiores artistas gráficos do país, morre aos 76 anos

Artista criou mais de 300 capas de disco de nomes como Chico Buarque, Elias Regina, Paulinho da Viola e Vinicius de Moraes. Ele também foi o criador do troféu “Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre”

Publicado: 29 Março, 2022 - 14h42 | Última modificação: 29 Março, 2022 - 17h43

Escrito por: Redação CUT

Reprodução
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Elifas Andreato, um dos maiores artistas gráficos do país, morreu nesta terça-feira (29), aos 76 anos. A notícia foi divulgada nas redes sociais pelo ator Elias Andreato, irmão do artista. A causa da morte não foi revelada.

Ao longo de mais de 50 anos de vida artística, Elifas ilustrou mais de 300 capas de discos de artistas como Chico Buarque ("Ópera do Malandro" e "Almanaque"), Elis Regina ("Luz das Estrelas),  Paulinho da Viola ("Nervos de Aço") e Vinicius de Moraes ("Arca de Noé").

Ele também produziu capas de livros, com destaque para “A Legião  Estrangeira”, de autoria de Clarice Lispector e criou o troféu “Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre”, entregue pela primeira vez em 2011 a Rosalina de Santa Cruz, Frei Betto, Maria da Penha, Dom Pedro Casaldáliga. Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e ao ex-presidente Lula.

Elifas Andreato nasceu em Rolândia, no Paraná, em 1942 e mudou-se mudou para São Paulo na década de 1960.

Em 1970, começou a contribuir com publicações da imprensa alternativa, que lutava contra a ditadura militar, como o do jornal Opinião e Movimento e a revista Argumento.

Antes disso, ele havia trabalhado na editora Abril, onde passou pelas revistas Manequim, Claudia, Quatro Rodas e Placar, até chegar ao cargo de chefe de arte do selo Abril Cultural.

Em 2009, o artista recebeu do então presidente Lula  a comenda da Ordem do Mérito Cultural como homenagem ao conjunto de sua obra.

Confira a postagem de Elias Andreato. 

 
 
 
 
 
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