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Defesa de Delúbio Soares nega denúncia...

Não têm sido dadas regalias. Essa história da feijoada é uma fantasia", afirma o advogado

Publicado: 26 Fevereiro, 2014 - 15h36

Escrito por: Agências

A defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, preso após julgamento da AP 470, negou que seu cliente tenha comido feijoada dentro da prisão. "Não têm sido dadas regalias (aos presos). Essa história da feijoada é uma fantasia", disse o advogado Arnaldo Malheiros Filho neo início desta tardea (26), no DF.

Com a afirmação, Malheiros rebate o MP (Ministério Público) do Distrito Federal e Territórios, que denunciou a realização de uma feijoada no Centro de Progressão Provisória, em Brasília, por condenados da Ação Penal 470, entre eles Delúbio. Na terça-feira (25), o MP pediu à Vara de Execuções Penais que convoque o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para que ele tome previdências contra esse fato considerado "grave". 

Segundo o defensor de Delúbio Soares,  foi consumida uma costela de porco em lata. "De fato, os companheiros de cela dele compraram na cantina uma costela de porco em lata e misturaram com a xepa [quentinha] e chamaram isso de feijoada. E nem foram eles, o pessoal do mensalão, foram os outros presos, da mesma cela. Mas, como é comum na cadeia, é tudo coletivo. O que é de um é de todos. Não houve feijoada."

Julgametno de exceção - Delúbio Soares, que já foi da direção da CUT,  foi condenado na Ação Penal 470 em regime semi aberto e cumpre pena em Brasília, onde foi contratato pela CUT-DF. "A contratação de Delúbio, segundo o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, "é um reconhecimento da expertise dele em relação à pauta política e sindical, é um ato de solidariedade ao companheiro que foi um dos fundadores da CUT, mas também é um ato político contra um julgamento de exceção, que a central teme que possa abrir precedentes jurídicos que prejudiquem a luta dos trabalhadores"

"Os companheiros José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares foram submetidos a um julgamento político e nós não vamos abandoná-los. Sempre estaremos junto. O objetivo é criminalizar os movimentos sociais, em especial, os avanços sociais que o Brasil registrou nos últimos doze anos, afirma Vagner Freitas,

 

Das Agências de Notícia