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Nota de repúdio ao racismo sofrido por Vera Lúcia Santana, ministra do TSE

Casos como esse não atinge apenas a ministra, mas reforçam estruturas de opressão que precisam ser combatidas diariamente

Publicado: 22 Maio, 2025 - 11h47 | Última modificação: 22 Maio, 2025 - 15h31

Escrito por: CUT Nacional

Alejandro Zambrana/Secom/TSE
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A Secretaria Nacional de Combate ao Racismo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vem a público manifestar seu veemente repúdio e denunciar o episódio de racismo sofrido pela ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia Santana Araújo, ocorrido no dia 16 de maio.

Na ocasião, a ministra Vera Lúcia foi barrada na entrada do seminário Gestão Pública - Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e a Discriminação, promovido pela Comissão de Ética Pública (CEP) em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU). A ministra era uma das palestrantes do evento e foi impedida de entrar no auditório mesmo após apresentar a carteira funcional de ministra. Ela ainda foi destratada. A liberação só ocorreu após a ministra solicitar providências para resolver a situação.

Expressamos nossa solidariedade à ministra Vera Lúcia e reafirmamos nosso compromisso com a luta antirracista, pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O racismo é um crime inaceitável e uma afronta à democracia e à dignidade humana. Em um país marcado por profundas desigualdades raciais, é inadmissível que uma autoridade pública, comprometida com a justiça e a equidade, seja alvo de discriminação por sua cor ou origem.

Casos como esse não atinge apenas a ministra, mas reforçam estruturas de opressão que precisam ser combatidas diariamente.

Basta de racismo, no trabalho e na vida!

São Paulo, 22 de maio de 2025.

Secretaria Nacional de Combate ao Racismo da CUT