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CUT recebe visita de deputado Jorge Pinto do Partido Livre de Portugal

Deputado e equipe foram recebidos pela secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Jandyra Uehara

Publicado: 21 Agosto, 2025 - 13h26 | Última modificação: 21 Agosto, 2025 - 14h02

Escrito por: Redação CUT

Roberto Parizotti (Sapão)
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Os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras por parte de partidos políticos de extrema direita que têm atingido brasileiros e portugueses e a transição energética foram os temas principais da conversa do deputado Jorge Pinto, do Partido Livre de Portugal, e da secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Jandyra Uehara, nesta quinta-feira (21), na sede da Central em São Paulo.

Jorge Pinto declarou que o encontrou resultou numa grande aprendizagem e troca de experiências sobre os desafios da transição energética, que é essencial e é importante para a preservação do nosso planeta, mas que não pode nunca ser feita ao arrepio das populações locais, não pode nunca ser feita contra estas pessoas que, na verdade, têm funções essenciais para as nossas sociedades e para as nossas vidas, notadamente ao nível da agricultura e da agricultura familiar.

“Aprendi muito sobre esses desafios aqui no Brasil, aprendi como também a Europa tem uma ligação e responsabilidade em algumas destas questões e, desta troca de experiências levarei para Portugal muitas aprendizagens e estou certo que este é o primeiro passo, pelo menos para mim, nesta ligação que espero que seja profícua e longa, porque estou certo que estes desafios não terão resposta a nível local ou a nível nacional, mas sim a nível internacional, por isso esta criação de redes entre a Europa e a América Latina, entre Portugal e o Brasil é essencial e espero manter este contato e continuar a aprender também com a CUT”, disse Jorge Pinto.

A CUT tem promovido debates sobre transição justa, que é um processo equitativo para enfrentar a crise climática, onde a classe trabalhadora e as comunidades não são prejudicadas, garantindo condições de vida e trabalho dignas, direitos humanos e igualdade de oportunidades na passagem para uma economia de baixo carbono. 

A secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Nacional tem se debruçado sobre as violações de empresas multinacionais na instalação de torres eólicas, principalmente na região Nordeste, que têm prejudicado a saúde de moradores, dos animais e a destruição de suas plantações.

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