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PA: CUT e FBP vão lançar campanha #AnulaReforma

Para anular Reforma Trabalhista, CUT também levará campanha para escolas e igrejas

Publicado: 29 Setembro, 2017 - 10h59 | Última modificação: 29 Setembro, 2017 - 11h27

Escrito por: Fátima Gonçalves, CUT Pará

CUT Pará
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A CUT Pará e a Frente Brasil Popular decidiram fazer, em Belém, o lançamento oficial da coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que visa a anulação da reforma trabalhista, aprovada em julho passado. Será na próxima terça-feira (3), na feira Ver o Peso, das nove às 12 horas, aproveitando o aumento da circulação de pessoas na cidade por conta da proximidade do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

A decisão foi tomada na noite desta quinta-feira (28), em reunião na sede da CUT, quando os representantes dos entidades presentes também foram orientados sobre os cuidados que devem ter no preenchimento do formulário.

O PLIP foi a mais importante decisão tomada no último congresso da CUT em São Paulo e, para dar certo, precisa colher 1,3 milhão de assinaturas. Ameta do Pará é contribuir com 70 mil e, por isso, o objetivo é buscar espaços nas reuniões e ventos promovidos por movimentos sociais. Na próxima segunda-feira (2), por exemplo, as entidades de luta por moradia vão se concentrar no viaduto Daniel Berg, no bairro de Val de Cães.

Outra decisão tomada na reunião foi a articulação para a implantação de pontos fixos em escolas, igrejas, ONGs e centros comunitários. Ainda quanto a movimentação na cidade por conta do Círio, a Frente vai providenciar faixas grandes informando sobre a campanha de assinaturas. para colocar no percurso das romarias que antecedem a grande procissão de domingo (8).

  Enquanto isso, todas as terças e quintas, na sede da CUT Pará, a coleta está sendo feita e os transeuntes são informados do objetivo do PLIP e as consequências da reforma, que passa a valer a partir do próximo dia 11 de novembro, na vida da classe trabalhadora. “Eu pensei um pouco antes de assinar porque eu acho que a reforma trabalhista precisa ser feita, mas concordo com a CUT porque tudo foi feito às pressas, sem ouvir a sociedade. Os caras que aprovaram isso nunca bateram ponto na vida”, falou José Luiz Nunes Fernandes, morador do bairro do Benguí.