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CUT Chile e CUT Brasil unidas pela...

Presidente da CUT Chile, Arturo Martinez, foi recebido por Quintino Severo e João Felício

Publicado: 24 Março, 2012 - 09h30

Escrito por: Leonardo Severo

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A CUT Chile (Central Unitaria de Trabajadores) e a CUT Brasil realizarão ações conjuntas frente às transnacionais e no campo da Comunicação e da Formação sindical. Este foi o principal encaminhamento da reunião desta sexta-feira (23), em São Paulo, entre o presidente da CUT Chile, Arturo Martínez, e os dirigentes da CUT Nacional, Quintino Severo e João Felício. Na compreensão dos dirigentes, esta é uma integração estratégica no contexto latino-americano para a defesa do salário, do emprego e dos direitos sociais e trabalhistas.

De acordo com o secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo, há uma visão comum da necessidade de maior integração para o combate aos impactos negativos da crise que afeta as economias dos países capitalistas centrais e o fortalecimento do intercâmbio permitirá que tenhamos, de ambas as partes, um conhecimento mais aprimorado sobre as distintas realidades. “Vamos caminhar juntos em defesa dos interesses maiores da classe trabalhadora”, ressaltou Quintino.

Para o secretário de relações internacionais da CUT, João Felício, o acompanhamento que as duas centrais fazem das ações das transnacionais nos respectivos países possibilitará uma intervenção mais precisa nos conflitos, o que potencializará a ação sindical tanto no Brasil quanto no Chile. “Os investimentos comuns e a troca de experiências no campo da formação e da comunicação sindical também são um passo relevante para a qualificação ainda maior das nossas atuações”, acrescentou.

O presidente da CUT Chile, Arturo Martinez, qualificou a reunião de “muito importante, pois a experiência da CUT Brasil, como maior central da América Latina e quinta maior do planeta, a riqueza da sua história e trajetória, nos estimula, pois contribui com o desenvolvimento do sindicalismo mundial”. Na sua avaliação, o trabalho entrosado com a CUT Brasil colocará em novo patamar as relações entre as duas centrais e terá desdobramentos muito positivos para o sindicalismo chileno que enfrenta a um governo submisso ao capital estrangeiro, com duras práticas antissindicais.