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Covid: Brasil tem 996 mortes em 24 horas e média móvel volta a ficar abaixo de 800

O país acumula 647.486 vidas perdidas e 28.580.995 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia

Publicado: 25 Fevereiro, 2022 - 11h37 | Última modificação: 25 Fevereiro, 2022 - 18h21

Escrito por: Redação CUT

© Divulgação/Cremerj
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O Brasil registrou 996 mortes em consequência de complicações causadas pela Covid-19 nesta quinta-feira (24), totalizando 647.486 vidas perdidas desde o início da pandemia, em março de 2022. No mesmo dia foram registrados 95.493 novos casos da doença, totalizando 28.580.995 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde 2020.

A média móvel de mortes ficou em 784 óbitos por dia - abaixo de 800 após 16 dias -, o que significa estabilidade em relação ao dado de duas semanas atrás.

Já a média móvel de casos teve queda de 34% em relação a duas semanas atrás e agora é de 91.360 infecções por dia, segundo os dados do consórcio de imprensa.

Vacina e isolamento salvaram vidas

De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a vacinação e o isolamento social podem ter evitado mais de 380 mil hospitalizações e 66 mil mortes na capital fluminense até junho de 2021.

Segundo a pesquisa, apenas a vacinação teria evitado mais de 230 mil casos de hospitalizações e mais de 43 mil mortes. Já as medidas não farmacológicas, como uso de máscaras e isolamento, 150 mil hospitalizações e 23 mil óbitos pela doença.

A intenção do estudo era mostrar que a redução de óbitos e casos graves viria a partir da adoção de políticas combinadas, entre as ações farmacológicas, como a vacinação, e as não farmacológicas, como o uso de máscara, isolamento social, higiene, entre outras.

Vale ressaltar que a vacinação contra a Covid-19 começou, no Brasil, no dia 17 de janeiro de 2021. O primeiro semestre da campanha foi marcado por uma série de problemas, como mudanças de orientação sobre intervalo entre as doses, falhas em bancos de dados, deslocamentos populacionais em busca de imunizantes, disseminação de notícias falsas.

Além disso, a escassez dos imunizantes foi um dos fatores principais que atrapalhou o avanço da campanha que, segundo o Ministério da Saúde, foi provocado pela demora na obtenção das doses, consequência da alta demanda mundial.

De acordo com o pesquisador da Fiocruz, Daniel Villela, a chegada da variante Ômicron no país e na cidade fluminense alterou o cenário pandêmico. Mas, para ele, os cuidados tomados e o resultado do levantamento mostram que as políticas combinadas são necessárias.

Dados da vacinação

O Brasil já tem 80,10% da população com a 1ª dose e 71,93% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 106,37% e 95,51%​​.​

Somente 29,23% da população tomou dose de reforço até o momento.

A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 40,49%. Na mesma faixa etárias, 0,10% receberam a segunda dose ou a dose única.

Considerando toda a população acima de 5 anos, 85,97% recebeu uma dose e 77,20% recebeu duas doses ou a vacina de dose única da Janssen.