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Comando de Saúde faz avaliação de caminhoneiros em blitz nesta sexta (7)

Publicado: 07 Dezembro, 2007 - 13h38

 

Brasília - A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), promoveram hoje (7) o Comando de Saúde nas Rodovias para avaliar a saúde dos caminhoneiros que passaram pela BR-450.

Os motoristas de caminhão que dirigiam pela rodovia foram parados numa blitz para fazer exames médicos.

O Comando de Saúde é um evento realizado quatro vezes ao ano em todo o país. A blitz de hoje reuniu policiais rodoviários federais de todo o país para unificar as ações do ano que vem.

“São policiais de vários estados da federação e cada um apresentando a experiência de cada regional. Nós juntamos todas essas experiências num só comando para traçar o planejamento de 2008”, disse a policial rodoviária Denise Lima de Oliveira.

Em cada edição do comando, os caminhoneiros são submetidos a exames de vista e de glicose e pressão arterial. De acordo com Denise Oliveira, os problemas mais comuns são obesidade e pressão arterial elevada.

“Tudo isso, segundo os médicos, em função da má alimentação e o sono irregular. Eles [os caminhoneiros] às vezes estão trafegando e não se dão conta de que estão com problemas de saúde que podem causar até um acidente de trânsito.”

O caminhoneiro Antônio Cardoso Gomes disse que o Comando de Saúde nas Rodovias serve de alerta para que os motoristas de veículos de carga façam exames. “Eu achei muito importante, porque eu nunca tinha passado por um trabalho desse. Por falta de orientação a gente acaba não fazendo os exames de que precisamos.”

João Hemes Souza foi considerado pelos policiais um caminhoneiro modelo, porque apresentou boas condições de saúde. Ele disse que seu trabalho melhorou depois que ele mudou seus hábitos. “Estou fazendo exercício, eliminei a gordura da minha dieta e cortei vícios como o cigarro e a bebida. Eu estou correndo menos risco e toda a população fica mais segura com isso.”

Nos casos de problemas de saúde mais graves, o caminhoneiro é medicado e encaminhado para a unidade de saúde mais próxima.