CNE recusa proposta da Eletrobras sobre acordo coletivo. Nova negociação será dia 23
Coletivo Nacional dos Eletricitários não aceitou proposta de Eletrobras que quer subordinar pagamento do 13º tíquete alimentação ao fechamento de acordo coletivo até 15/12. CNE quer acordo mais justo e digno
Publicado: 18 Novembro, 2020 - 12h14 | Última modificação: 18 Novembro, 2020 - 12h23
Escrito por: Redação CUT

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) rejeitou a proposta da Eletrobras de querer forçar os trabalhadores e trabalhadoras a fecharem o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) até o dia 15 de dezembro deste ano, em troca do pagamento do 13º tíquete alimentação.
A decisão foi tomada em mais uma reunião virtual com a Eletrobras, realizada na tarde desta terça-feira (17). O CNE já havia rejeitado proposta da empresa em assembleias que ocorreram de 09 a 13 de novembro. A reabertura do processo de negociação foi uma conquista do Coletivo que entendeu que o ACT 2020 precisa ser melhor debatido com a empresa para que o processo negocial possibilite a construção de uma proposta que contemple a todos.
Apesar do clima tenso da reunião em que a Eletrobras foi intransigente para o fechamento do acordo, os eletricitários se mantiveram firmes e rechaçaram a proposta absurda da empresa.
O CNE reiterou a importância de prorrogar ainda mais o processo de negociação, como forma de aprofundar o debate sobre temas fundamentais para o conjunto da categoria, como o plano de saúde. Para isso, solicitou que fossem liberados mais dados sobre esses custos, até como forma de se apresentar uma proposta alternativa.
Diante do impasse ficou agendada uma nova rodada de negociação para a próxima segunda-feira (23) , quando o CNE por meio da sua Comissão de Assistência à Saúde, apresentará uma proposta construída pelos trabalhadores, detalhando uma alternativa do que realmente seja possível para continuar a negociação no acordo coletivo, sem retirada de direitos.
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Com informações do CNE