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Bancários: Santander descumpre acordo com Sindicato

Publicado: 03 Abril, 2008 - 14h46

 

São Paulo – O Santander está dando dor de cabeça aos cerca de 35 trabalhadores do setor de tecnologia do banco devido a transição para as empresas Produban e Altec. Durante o processo, o banco informou ao Sindicato dos Bancários que os funcionários não perderiam, na mudança, qualquer um de seus direitos como bancários e os que não quisessem ir para outra empresa seriam remanejados para outra área do banco. Mas, infelizmente, não é o que está acontecendo.

O Sindicato dos Bancários recebeu denúncia de que, para ir para uma das empresas, o trabalhador que integra o quadro de carreira antigo está sendo coagido a realizar a migração para o outro quadro do banco. E pior, muitos estão sendo ameaçados de demissão pelos seus gestores caso não realizem a migração.

Foi o que aconteceu na última sexta-feira (28) quando um bancário com avaliação de desempenho 4 e 5 (maiores notas) foi demitido. Mesmo após manifestar interesse em ir para uma das empresas, o banco não realizou a transferência porque ele não havia feito a migração do quadro de carreiras; e agora, dispensou-o.

“E um absurdo o banco não cumprir com sua palavra e desrespeitar os trabalhadores depois de garantir que eles iriam para a Produban e Altec sem nenhuma alteração em seus direitos e com a opção de remanejamento”, diz o diretor do Sindicato, Mário Raia.

Orientação

O bancário deve consultar o Sindicato em caso de dúvida antes de assinar qualquer documento que autorize sua mudança para outra empresa ou para outro quadro de carreira. O telefone da Central de Atendimento do Sindicato é 3188-5200.

Incoerência

O Santander se nega a pagar a Participação nos Lucros e Resultados proporcional aos bancários aposentados em 2007. Todos os trabalhadores que contribuíram em determinado período com os resultados do banco têm direito a receber sua fatia desta participação, inclusive os demitidos por justa causa, que já recebem. “O banco sempre reforça que o maior valor do Santander é o funcionário. Você acredita? Esses trabalhadores devem procurar o Sindicato para brigar pelos seus direitos na Justiça, não lhes resta outra opção”, diz Mario Raia.