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Ao vivo: Garnier e Torres depõem hoje no STF. Bolsonaro também pode ser ouvido

No segundo dia depoimentos sobre a trama golpista contra a democracia, o general Garnier, ex-chefe da Marinha e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça são ouvidos no STF. Bolsonaro também pode depor hoje

Publicado: 10 Junho, 2025 - 09h12 | Última modificação: 10 Junho, 2025 - 09h25

Escrito por: Redação CUT

STF / Divulgação
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O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal ouve nesta terça-feira (10) a partir das 9h, os depoimentos do general Garnier, ex-chefe da Marinha e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, de acordo com a ordem alfabética dos nomes dos sete réus, acusados de tramar um golpe de Estado. A depender do ritmo dos depoimentos pode ser que o ex-presidente Jair Bolsonaro também seja ouvido ainda hoje. Os réus ainda responderão aos questionamentos do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os depoimentos devem seguir, a princípio, até a sexta-feira (13).

Acompanhe ao vivo

Quem ainda vai depor

Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);

Jair Bolsonaro (ex-presidente da República);

Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);

Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil). Ele será ouvido online por estar preso.

O que disseram Mauro Cid e Alexandre Ramagem

Ontem o primeiro a depor foi o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, por ter sido o delator da trama golpista. Ele confirmou que Bolsonaro sabia de tudo e, inclusive, recebeu, leu a minuta do golpe, e fez alterações no documento, deixando apenas o nome de Moraes dentre as autoridades que seriam presas, se o golpe fosse bem sucedido.

Cid confirmou ainda que recebeu dinheiro do General Braga Netto, que está preso, dentro de uma caixa de vinhos para pagar as “despesas” do golpe.

Outro a depor foi Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que tentou por em xeque a votação, dizendo que houve fraude nas urnas eletrônicas. Ele disse que fazia anotações privadas, mas que não as teria encaminhado a Bolsonaro.

Ao final houve um momento inusitado quando o advogado do general Heleno, um dos réus, pediu a Moraes para adiar o início dos depoimentos das 9h para às 10h, dizendo que já eram “20 horas da noite” e não daria tempo dele jantar e dormir o suficiente. Moraes ironizou o pedido. Veja o momento.