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Ameaça dos EUA à Venezuela agride soberania e democracia

Presidente da CSI, João Felicio, defende autodeterminação dos povos

Publicado: 11 Março, 2015 - 16h26 | Última modificação: 25 Fevereiro, 2018 - 19h40

Escrito por: João Felicio

Leonardo Severo
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João Felicio, presidente da Confederação SIndical Internacional (CSI)

Sempre defendi a paz e a solução de conflitos através da negociação e do fortalecimento dos organismos internacionais.

Por isso nos causou profunda estranheza o decreto firmado na segunda-feira (9) pelo presidente Barack Obama alegando que a Venezuela tornou-se uma "ameaça não usual e extraordinária à segurança nacional e à política exterior" dos Estados Unidos.

Como a maior potência militar do mundo pode declarar “emergência nacional” para tratar um país latino-americano como “ameaça”? A afirmação fere um preceito máximo que é a soberania das nações e a autodeterminação dos povos.

Esta atitude do governo estadunidense não contribui para a necessária integração das Américas. É um filme que já assistimos em outras ocasiões, com resultados daninhos para a democracia e para a qualidade de vida dos nossos povos.

João Antonio Felicio, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI)