ABC: emprego industrial na região cresce mais do que no Estado

O nível de emprego das indústrias de transformação instaladas em Santo André, São Caetano e São Bernardo cresceu mais do que a média estadual no mês de agosto, segundo dados da Ciesp/Fiesp (Centro e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgados nesta terça-feira. Em todo o Estado de São Paulo, a indústria paulista de transformação gerou sete mil postos de trabalho em agosto, um acréscimo de 0,32% em relação a julho. Na Diretoria Regional de Santo André, que compreende quatro municípios (Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), o nível de emprego subiu 0,95% em agosto.

No acumulado do ano, incremento foi de 6,7%. Em agosto, o resultado de Santo André reflete o bom desempenho dos setores de Máquinas e Equipamentos (5,70%) e de Metalúrgica (1,13%). Por outro lado, houve queda nos segmentos de Artigos de Borracha (-0,59%), Material de Transporte (-0,52%) e Produtos Químicos (-0,40%). A região de São Caetano também apresentou expansão nas contratações da indústria, com alta de 0,84% no mês. No ano, o indicador acumula acréscimo de 10,27%. 

No mês passado, o desempenho de São Caetano foi influenciado pelos setores: Indústrias Diversas (9,57%), Produtos Alimentares (0,34%) e Material de Transporte (0,31%). Já o segmento Metalúrgico (-0,67%) recuou no período pesquisado. Em São Bernardo, a geração de empregos pela indústria de transformação aumentou 0,4% em agosto. No ano, contratações somam 3,01%. O desempenho do município em agosto foi influenciado pela alta nos setores de Máquinas e Equipamentos (3,21%), Material de Transporte (0,57%) e Produtos de Minerais não Metálicos (0,17%). Em contrapartida, houve queda em Metalúrgica (-0,58%) e Produtos Químicos (-0,42). O nível de emprego em Diadema também registrou variação positiva (0,2%) no mês passado, mas menor que a média do Estado de São Paulo.

No acumulado do ano, a região vem diminuindo o saldo negativo, que indicou pequena retração de 0,10%. Em agosto, o índice de Diadema foi puxado pelos setores de Produtos de Material Plástico (1,12%) e Máquinas e Equipamentos (1,11%). Na contramão, Metalúrgica (1,73%), Produtos Químicos (0,62) e Material de Transporte (0,10%) tiveram variação negativa no período analisado.