A 17ª Plenária Estadual da CUT-RS encerra com unidade e aprovação do Plano de Lutas
Debate, construção coletiva e escolha dos delegados para a 17ª Plenária Nacional da CUT
Publicado: 25 Agosto, 2025 - 11h47 | Última modificação: 25 Agosto, 2025 - 12h20
Escrito por: Cecília Petrocelli/CUT-RS | Editado por: Walber Pinto - CUT Nacional

A 17ª Plenária Estadual da CUT-RS encerrou neste sábado (23), em Porto Alegre, após dois dias de debates e construções coletivas sobre a luta sindical no Rio Grande do Sul. O evento reuniu representantes sindicais de diversas categorias e entidades, nacionais e internacionais, e definiu prioridades para o próximo período. Também foram escolhidos os delegados que representarão o estado na 17ª Plenária Nacional da CUT.
O evento reuniu cerca mais de 400 pessoas no Centro de Eventos Barros Cassal, em Porto Alegre. Na sexta-feira (22), na abertura do encontro, representantes de sindicatos, federações e ramos de atividade de todo o estado debateram a conjuntura, aprovaram o regimento interno e iniciaram a construção do plano de lutas da entidade. Também estiveram presentes movimentos sociais, órgãos do governo, da justiça e centrais sindicais.
A 17ª Plenária Estadual da CUT-RS contou com a apresentação da coordenadora da Plenária, Silvana Pirolli e do presidente da Central, Amarildo Cenci, além de representantes de entidades parceiras. A mesa de abertura foi mediada pela secretária geral da CUT-RS e coordenadora da 17ª Plenária, Silvana Piroli e pelo secretário de cultura da CUT-RS, Paulo Farias.
O representante da CUT Brasil, Quintino Severo, destacou a defesa da democracia como uns pilares essenciais para a luta de classes, durante sua fala na mesa de abertura.
Segundo dia
As atividades começaram com uma mística de abertura que resgatou a força da organização coletiva e a história das lutas da classe trabalhadora. Os dirigentes do Coletivo de Formação da CUT-RS fizeram um caminhada pelo centro de eventos com cartazes e correntes, representando a opressão que afeta a classe trabalhadora e soberania nacional.
Esse momento simbólico reforçou a importância da resistência e da solidariedade diante dos desafios sociais, econômicos e políticos enfrentados no Brasil e no mundo.
Em seguida, foi realizada a mesa de debate sobre “Os desafios políticos e organizativos da classe trabalhadora”, do superintendente regional do Trabalho, Claudir Nespolo e o representante da CUT Nacional, Quintino Severo O senador Paulo Paim não pode comparecer presencialmente, mas enviou um material em vídeo com uma fala A mesa de abertura foi coordenada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT-RS, Antônio Güntzel, e pela secretária de Combate ao Racismo, Isis Garcia. O representante da CUT-Nacional Quintino Severo e o Superintendente Regional do Trabalhdo, Claudir Nespolo também fizeram parte da mesa.
Nespolo destacou a importância das políticas públicas como o bolsa Família, e a qualificação profissional. Durante sua fala ele também ressaltou o trabalho do governo federal na defesa pelos direitos trabalhistas. Gerson Loricardo fez fala. Quintino Severo saudou a organização da Plenária da CUT-RS.
O presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre destacou, em vídeo enviado, o papel histórico da CUT na defesa dos direitos trabalhistas e na luta pela democracia, ressaltando que o movimento sindical deve se preparar para os novos cenários que se apresentam no país. O senador Paulo Paim trouxe uma análise sobre os retrocessos recentes na legislação trabalhista e previdenciária, reforçando a necessidade de articulação entre sindicatos, parlamentares e movimentos sociais.
Após as falas, a coordenação abriu um espaço para os delegados debaterem e tirarem dúvidas com os convidados. "O sindicato precisa estar ligado à sua base, para combater e lutar pelos direitos. É preciso defender os trabalhadores" pontuou a coordenadora da plenária e secretária geral da CUT-RS, Silvana Piroli, durante sua fala no debate.
"Esse é o momento da categoria se observar. Quais são os desafios e estratégias da classe para o período atual? Estamos com uma oportunidade única, podemos dar uma invertida no capital e na extrema-direita. Mas isso exige a presença ativa dos trabalhadores nessa luta." pontuou o presidente da Central, Amarildo Cenci.
Encerramento e perspectivas
No encerramento, a avaliação geral foi de que a 17ª Plenária cumpriu seu papel de mobilizar a militância sindical, atualizar a agenda política e reforçar o compromisso com a classe trabalhadora gaúcha. Após dois dias de intenso trabalho, ficou reafirmada a necessidade de unidade, resistência e ousadia na construção de alternativas para enfrentar os ataques aos direitos sociais e trabalhistas.