A Câmara dos Deputados aprovou ontem uma mudança histórica no sistema tributário brasileiro: Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês;
Taxação dos dividendos acima de R$ 50 mil mensais, atingindo apenas os super-ricos — cerca de 0,2% da população.

Foi uma vitória da pressão popular e da luta sindical nas ruas e nas redes, resultado direto da mobilização da classe trabalhadora organizada.
Mas a luta não acabou: agora o projeto segue para o Senado, e precisamos manter a mobilização viva para garantir que essa conquista avance e se consolide!

Educação popular e consciência de classe: a base da mudança

Essa vitória não nasceu por acaso.

A CUT investiu na formação e na conscientização política para que o povo entendesse o que está em jogo quando falamos de justiça tributária.

Realizamos ciclos de debates sobre a reforma tributária em todo o país, explicando de forma didática o que é um sistema de impostos progressivo, em que quem tem mais paga mais.

Fizemos formações de base para preparar dirigentes, militantes e trabalhadores a dialogarem com o povo nos locais de trabalho e nas comunidades.

Participamos ativamente do plebiscito popular, envolvendo a sociedade na construção de um novo modelo de país — mais justo, solidário e democrático.

Graças à formação sindical e popular, mais gente entendeu que taxar os super-ricos não é perseguição, é justiça social!

E que justiça social se faz com justiça tributária.

A luta continua!

Agora é hora de intensificar a mobilização nas ruas e nas redes para garantir a aprovação no Senado e pressionar pela revogação da escala 6x1, que ainda castiga milhões de trabalhadores e trabalhadoras com jornadas desumanas.

A CUT segue firme, unindo formação, mobilização e luta de classe para que o Brasil continue avançando rumo a um sistema tributário justo, um Estado forte e uma sociedade verdadeiramente igualitária.