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Artigo

Avançar sempre, retroceder jamais

Publicado: 29 Setembro, 2010 - 00h00 | Última modificação: 03 Setembro, 2014 - 12h22

Estamos às portas das eleições e precisamos de muita lucidez para continuar caminhando, a passos largos, para as mudanças estruturais, mudança estas que vem sendo implantadas nos últimos oito anos e que tem transformado o nosso país. 

Segundo dados do IBGE e do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o Brasil eliminará a miséria e reduzirá a pobreza a apenas 4% da população até 2016. O trabalho mostra que, entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de brasileiros saíram da condição de pobreza absoluta  e no caso da  pobreza extrema, o contingente que deixou essa condição no mesmo período foi de 12,1 milhões de pessoas.

Os números representaram uma queda de 33,6% na taxa de pobreza absoluta, que ficou em 28,8% da população em 2008. Já a proporção de miseráveis, estimada em 10,5% da população em 2008, reduziu quase 50% em relação a 1995.

São milhões de brasileiros que saíram da linha da pobreza absoluta, aliás, miseráveis, antes nem eram considerados como cidadãos, não tinham identidade. Hoje não só tem identidade como passaram a ter acesso aos meios de consumo como qualquer outro cidadão brasileiro, acesso ao emprego, a educação e a saúde. Tudo isso foi possível, em grande parte aos programas de Políticas Públicas implantadas no Governo Lula.

Precisamos continuar investindo nestes projetos que permitem que a cada dia centenas de novas pessoas possam resgatar sua dignidade através da inclusão social, podendo de fato e de direito viver em uma democracia com dignidade e garantia de seus direitos. 

Da mesma forma, precisamos de políticas adequadas e mais justas que permitam que nossos trabalhadores possam na sua velhice, após anos de trabalho, viver com mais segurança, saúde e lazer.

O projeto Democrático Popular que foi implantando nestes últimos oito anos vem promovendo estas mudanças e tem que continuar para que possamos consolidar as políticas públicas que queremos para a Seguridade Social e garantir que este Brasil já não tão jovem, como na década de 70, possa ser um país cada vez melhor.

A CUT Nacional em sua plataforma para as Eleições 2010, lançada em maio último, resultado de cinco anos de debates e reflexões, trás uma estratégia muito bem articulada para o enfrentamento dos grandes temas nacionais e em um de seus eixos: Igualdade, Distribuição de Renda e Inclusão Social, tem como proposta Consolidar o Sistema de Seguridade Social brasileiro, inclusivo e estável, segundo os preceitos constitucionais de 1988, assegurando a concretização dos seus princípios e fontes estáveis de financiamento, abarcando os muitos desdobramentos da seguridade além das nossas bandeiras históricas de lutas.

Em dezembro estaremos sediando a I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, e estaremos, entre os mais importantes objetivos, permitir diálogo equitativo entre governos, instituições acadêmicas, agências intergovernamentais, movimentos populares, sociais, sindicais e de trabalhadores em geral, sobre o desenvolvimento de sistemas universais de seguridade social como alternativa para países e regiões, estimulando outros países a adotarem sistemas universais, integrais e equitativos como alternativa válida, ética e factível no processo de reformas nacionais e nos processos de integração regionais; como é o nosso SUS- Sistema Único de Saúde e SUAS- Sistema Único de Assistência Social . Muitos outros temas coligados de extrema importância estarão também  sendo abarcados nesta conferência.

O retrato do Brasil  hoje,  constata as grandes mudanças que estão ocorrendo, mudanças estruturais  e os  vários desafios ainda por vencer, nos deixando  convictos de que o projeto em curso em nosso país que tem tido a frente durante esses 8 anos o Presidente Lula é o mais correto e o mais adequado para a grande maioria da nossa sociedade, sociedade essa que convivemos e trabalhamos  no nosso dia-a-dia. Estamos  no caminho certo, o que precisamos agora, além de consolidar o projeto no governo federal, elegendo quem vai dar continuidade e mais, ampliá-lo, é trazê-lo também para os nossos estados  elegendo governadores que defendam esse mesmo projeto, com o mesmo compromisso e, não nos esquecendo que o Legislativo precisa ser composto por defensores tanto quanto nós dessas políticas.

Afinal, essa tem sido nossa maior bandeira de luta, de desenvolvimento para o país, com políticas públicas, justiça e inclusão social, com democracia participativa para construirmos um Brasil  de todos.