Escrito por: Redação CUT
CUT, demais centrais, Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e movimentos sociais convocam a população brasileira para ir às ruas no 1º de agosto em defesa da nossa soberania e a pauta da classe trabalhadora
1º de agosto (sexta-feira) é uma data carregada de simbolismo para o povo brasileiro já que neste dia deve se iniciar a taxação de 50% sobre as nossas exportações aos Estados Unidos, o que deve provocar desemprego e perdas na economia do Brasil. Por isso é importante que a população saia às ruas em todo o país em defesa de nossa soberania.
O presidente da CUT Sergio Nobre durante o ato em defesa da democracia e da soberania nacional, na Faculdade de Direito da USP, na última sexta-feira (25), fez a primeira convocação para o ato.
Quero convocar a nossa classe trabalhadora, em especial a nossa base da CUT, para se engajar na grande mobilização nacional do dia 1º de agosto. Então, é muito importante que todo mundo, das federações organize o ato e que ele seja vitorioso. Viva o Brasil democrático e soberano. Viva a classe trabalhadora!- Sergio NobreOs atos estão confirmados nas seguintes capitais
SP São Paulo - 10h no Consulado dos EUA em São Paulo
BA Salvador - 15h no Campo Grande
RJ Rio de Janeiro - 18h no Consulado dos EUA
DF Brasília - 9h em frente a Embaixada dos EUA
RS Porto Alegre - 18h na Esquina Democrática
MG Belo Horizonte - 17h na Praça Sete
AM Manaus - 16h Praça da Polícia/Palacete provincial c/ caminhara até a praça do BK
PE Recife - 15h30 - Praça do Derby
SC Florianópolis - 19h30 na Praça da Alfândega
Além de um Brasil soberano os manifestantes defenderão:
Fim da escala 6x1;
Isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil,
Taxação dos super-ricos;
Redução da jornada de trabalho;
Não ao PL da devastação;
Contra a pejotização irrestrita e;
Fim do genocídio em Gaza.
Os motivos dos ataques de Trump
Dizendo que o governo e o judiciário brasileiro perseguem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que pode ser preso por tentativa de golpe de Estado, o atual presidente dos EUA Donald Trump, que também tentou um golpe de Estado em 6 de janeiro de 2021 data em que o Congresso norte-americano se reuniu para ratificar a eleição em 2020 de Joe Biden, tem na verdade interesses econômicos e políticos para defender Bolsonaro.
Os ataques de Trump ao governo brasileiro nada mais são do que tentativas para beneficiar as empresas norte-americanas que estão perdendo dinheiro com o PIX, e de olho nas terras raras onde estão minerais essenciais para a indústria bélica e de tecnologia. O Brasil é o segundo maior produtor mundial desses minérios, atrás apenas da China.
Jair Bolsonaro é um aliado de Trump e não se importa em entregar as riquezas do Brasil a uma nação estrangeira. Prova disso foi que em uma reunião de líderes mundiais ele chegou a oferecer a exploração da Amazonia aos Estados Unidos.
Seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também sempre se colocaram em defesa dos Estados Unidos em detrimento do Brasil, desde que a família deles se mantenha no poder.