Sindicato pelego deixa vigilantes de Porto...

Vigilantes continuam em greve agora com mais intensidade e realizam passeata em defesa de suas reivindicações na manhã desta quarta-feira, 22, no centro da capital gaúcha. Segundo a EPTC, aproximadamente 1.500 trabalhadores participaram da caminhada.

A greve foi deliberada em assembleia no dia 18 de março e iniciada nesta segunda-feira, 20. A categoria reivindica 15% de aumento salarial, 25% de risco de vida, R$ 15,00 de vale-refeição e o pagamento dos dias parados.

Segundo Juares Medeiros, integrante cutista do comando de greve, “é a primeira vez que a categoria sente firmeza porque a Central Única dos Trabalhadores está junto nesta luta e realiza a maior greve da história da classe vigilante de Porto Alegre e região. Esta greve, além das reivindicações, está recuperando o respeito e a dignidade desta categoria”. Medeiros convocou possíveis vigilantes que ainda não tenham participado para que, imediatamente, junte-se nesta luta.

O diretor de organização e política sindical da CUT-RS, metalúrgico Claudir Nespolo, participou ativamente do processo de preparação de toda essa mobilização. “A CUT-RS não poderia deixar esta categoria no abandono. A direção deste sindicato ligado à Força Sindical tem um histórico de traições e peleguismo”, destaca Nespolo.

Para o dirigente cutista, a CUT foi a responsável pela participação de milhares de vigilantes na greve e, além disso, o apoio da Central lhes transmitiu muita segurança.

A greve está sendo coordenada por uma comissão composta de 12 vigilantes. Todos os dias, durante a manhã, enquanto houver a greve, há mobilização a partir das 8h no centro de Porto Alegre, com concentração no Largo Glênio Peres.