Escrito por: Redação CUT

População vai às ruas do país em defesa da soberania e contra anistia a golpistas

De norte a sul do Brasil, milhares de pessoas participaram do 31º Grito dos Excluídos. Os atos também defenderam a democracia, os direitos trabalhistas e o meio ambiente

Foto CUT - PE

Em diferentes regiões do país, o 31º Grito dos Excluídos transformou o 7 de setembro em um dia de protestos e mobilizações populares. O evento foi organizado pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos populares. Com pautas que vão da defesa da democracia e da soberania nacional ao repúdio à anistia de golpistas, milhares de pessoas ocuparam ruas e praças em diversas regiões do Brasil. Os atos reuniram trabalhadores, movimentos sociais e centrais sindicais sob o lema “Vida em Primeiro Lugar” e o chamado a “Cuidar da Casa Comum e da Democracia”. Acompanhe como foram as manifestações em algumas cidades:

Alagoas

Em Maceió, a atividade teve início com concentração às 8h00, na Praça da faculdade e em seguida houve  a marcha até avenida da Paz. Onde estava aconteceu o desfile oficial do dia da Independência promovido pelo governo do Estado.

Foto CUT - AL

Brasília

Na capital, milhares de pessoas compareceram à 31 edição do Grito dos Excluídos. Que foi realizada na Praça Zumbi dos Palmares com o tema "Vida em Primeiro Lugar" e o lema “Cuidar da casa comum e da democracia”. O secretário de Políticas Sociais da CUT-DF, Cléber Soares, explicou que o motivo local escolhido foi “Zumbi é símbolo de resistência contra o modelo escravagista, portanto sua praça é um lugar de resistência e reunião daqueles que resistem a um sistema que explora e tenta naturalizar as violências sofridas pela classe trabalhadora”.

EBC

Ceará

Em Fortaleza a população marcou presença na passeata do Grito dos Excluídos A concentração, começou às 8 da manhã, na Praça da Paz Dom Hélder Câmara de onde os participantes seguiram em caminhada até a Comunidade Raízes da Praia, local simbólico escolhido por ser área destinada à instalação da usina de dessalinização da Praia do Futuro, empreendimento que, segundo os organizadores, ameaça famílias e o meio ambiente.

FOTO CUT - CE

 Mato Grosso do Sul

 Em Campo Grande, o 31º Grito dos Excluídos foi acompanhado pelo pedido de ‘Sem Anistia’. Os participantes reclamaram da barreira formada pela PM que terminou com um homem detido e o uso de spray de pimenta.

Foto CUT - MS

 

Foto CUT - MS

 

Minas Gerais

Cerca de 15 mil pessoas participaram da manifestação. A concentração iniciou às 9h na Praça Raul Soares, em Belo Horizonte. Durante o ato, os manifestantes também criticaram as privatizações propostas pelo governo de Romeu Zema (Novo) e prestaram solidariedade ao povo palestino diante do conflito com Israel. Além disso, reafirmaram posição contrária à anistia e defenderam o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando ainda os riscos às liberdades civis e à soberania nacional.

Foto CUT - mg

Paraná

Em Curitiba, a passeata aconteceu pelas ruas da Vila Pantanal. Um bairro carente da capital paranaense. Trezentas pessoas, entre sindicalistas, representantes de movimentos sociais e população em geral, participaram da caminhada.

Gilbran/ CUT - PR

Pernambuco

O 7 de setembro em Recife foi marcado por uma grande marcha organizada pela CUT-PE, em parceria com outras centrais sindicais e movimentos sociais. Cerca de 5 mil pessoas ocuparam ruas e avenidas do centro da capital, transformando a data em ato político pela democracia, liberdade e soberania. Com bandeiras do Brasil, cartazes e palavras de ordem, manifestantes reforçaram pautas como o repúdio à anistia de golpistas, o fim da escala 6x1 de trabalho e a defesa do patrimônio nacional.

A mobilização teve início logo cedo, no Parque Treze de Maio. De lá, trabalhadores e trabalhadoras seguiram em caminhada pela Rua do Hospício, passando pelas avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto.

foto CUT - PE

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, os manifestantes iniciaram a caminhada no Espelho d’Água do Parque Farroupilha e seguiram pela Avenida João Pessoa até o Largo dos Açorianos, na Ponte de Pedra, onde organizaram um novo ato público. Entre as principais reivindicações estavam a redução da jornada de trabalho sem corte de salários, o fim da escala 6×1 e a taxação das grandes fortunas. Um trio elétrico acompanhou a mobilização, que também contou com discursos e cartazes reforçando as pautas defendidas pelos participantes.

Foto Secretaria de Comunicação CUT - RS

 

Rio de Janeiro

A concentração começou às 9h, na esquina da Avenida Presidente Vargas com a rua Uruguaiana e seguiu em passeata pelo centro da cidade. O evento terminou às 13h.

Foto Duda Quiroga - CUT - RJ

Reportagem em atualização