Escrito por: Redação CUT
Episódio especial do Podcast Estúdio CUT aborda o mês do Orgulho LGBTQIA+. Destaque para a Marcha da Classe Trabalhadora LGBTQIA+ da CUT, no dia 20 que terá pautas como etarismo, saúde e mercado de trabalho
Já está no ar o novo episódio do Podcast Estúdio CUT, que discute os desafios da população LGBTQIA+ e destaca a Primeira Marcha da Classe Trabalhadora LGBTQIA+ da CUT, marcada para o dia 20 de junho, em São Paulo. A conversa conta com a participação de Walmir Siqueira, secretário de Políticas LGBTQIA+ da CUT e Zezinho Prado, do coletivo LGBTQIA+ da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A marcha terá concentração na Praça Roosevelt, a partir das 12h, com caminhada até o Theatro Municipal, no centro da capital paulista. Com o lema “Por trabalho digno, geração de renda e defesa da democracia”, o ato tem como objetivo cobrar políticas públicas, visibilidade e inclusão da pauta LGBTQIA+ no mundo do trabalho e nas ações do Estado.
Em uma conversa recheada de fatos e histórias que refletem as dificuldades enfrentadas pela comunidade queer, o episódio fala dos obstáculos no mercado de trabalho, como discriminação, inserção e permanência em empregos, além da concentração em ocupações precárias e informais. Também é discutido o desafio da permanência nas empresas, que muitas vezes não estão preparadas para lidar com questões de respeito e dignidade no ambiente de trabalho.
Outro ponto destacado na conversa é o etarismo, ou seja o preconceito de idade, na sociedade e dentro da comunidade LGBTQIA+, em especial para pessoas com mais de 50 anos. A ausência de políticas de acolhimento, saúde, aposentadoria e acesso à renda agrava situações de isolamento e vulnerabilidade.
Assista aqui:
No Podcast, Walmir Siqueira e Zezinho Prado, que também representa a CNTE no Conselho Nacional de Políticas LGBTQIA+ tratam ainda de questões como:
Cultura e arte
O podcast também cita a importância de artistas como forma de visibilidade e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+. Nomes como Lady Gaga, Madonna, Linn da Quebrada, Liniker, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elke Maravilha e Salete Campari são lembrados por contribuírem para a construção de espaços de expressão e representatividade.
A participação da CUT e das entidades sindicais filiadas na construção da marcha é apontada como um passo para fortalecer a organização política da comunidade LGBTQIA+ dentro da classe trabalhadora. O podcast também reforça a importância da mobilização para ampliar o debate sobre direitos e garantir que as demandas sejam ouvidas e enfrentadas com políticas públicas permanentes.
O episódio está disponível no canal da CUT Brasil no YouTube.