Escrito por: Por trás a política de guerra do imperialismo dos EUA
No sábado, 1º de março, tropas colombianas assessoradas por conselheiros militares dos EUA, violaram o território do Equador alegando perseguir guerrilheiros das FARC. Reagindo ao que chamou de "ultraje", o presidente equatoriano Rafael Correa expulsou o embaixador colombiano de seu país e enviou tropas para a fronteira, recebendo a pronta solidariedade de Hugo Chávez da Venezuela, que fechou sua embaixada na Colômbia e também enviou tropas à fronteira.
O clima de guerra tem sua origem no governo Uribe da Colômbia, títere do imperialismo dos EUA, que está presente militarmente na região através do "Plano Colômbia". O governo do Equador resgatou 3 guerrilheiros que escaparam ao massacre no qual morreram 18 que estavam dormindo quando foram bombardeados, entre eles Raul Reyes que negociava com Chávez e o governo francês a liberação de reféns.
A provocação fica clara quando se cosntata que a violação do território do Equador ocorreu dois dias após a liberação de um novo grupo de 4 reféns pelas FARC, através de mediação de Chávez (com a qual Uribe havia rompido).
E preciso condenar o ato do governo Uribe contra a soberania territorial do Equador. Por trás dele está a intenção de Bush de deflagrar conflitos militares na região para sufocar a luta revolucionária dos povos contra a dominação imperialista, em particular na Venezuela e Equador.