Escrito por: FEM-CUT
Opresidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT-SP, Valmir Marques (Biro Biro)salientou que a redução na jornada trará benefícios para os trabalhadores epara as empresas. "Além de melhorar a qualidade de vida do trabalhador,também melhorará a produtividade no seu dia-a-dia", enfatiza.
Abancada patronal, representada pelo advogado Drauzio Rangel, ressaltou que nãotem poder de acatar a medida, mas disse que levará o tema para discussão naassembleia patronal com as empresas, prevista para a próxima segunda-feira, dia26.
AFederação Metalúrgica cutista representa 250 mil trabalhadores em todo o Estadoe a data-base é 1º de setembro. No setor do G3 são cerca de 150 milmetalúrgicos.
Próxima rodada
Dirigentes da Federação e do G3 voltam a se reunir na quarta-feira da próximasemana, dia 28 de julho, às 15h, na sede da FEM/CUT-SP e CNM/CUT, em São Bernardo. A FEM está negociando essencialmente as cláusulaseconômicas, já que as cláusulas sociais têm vigência até 2011.
Asprincipais reivindicações dos metalúrgicos da CUT são:
1) Reposição integral da inflação;
2) Aumento real nos salários;
3) Valorização nos pisos;
4) Jornada de 40 horas semanais, sem reduçãonos salários e
5) Licença Maternidade de 180 dias.
Representação FEM
AFEM/CUT-SP tem 12 sindicatos metalúrgicos filiados em todo o Estado e é ainterlocutora dos trabalhadores nas negociações da Campanha Salarial com asbancadas patronais.
AFederação negocia com seis bancadas: Montadoras (representada pelo SindicatoNacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Sinfavea), Grupo 2 (máquinase eletrônicos) Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos), Grupo 8 (trefilação,laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários,rodoviários entre outros); Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos,iluminação, material bélico entre outros) e Fundição.
Adata-base do ramo é 1º de setembro e estão na base da Federação cerca de250 mil metalúrgicos e metalúrgicas em todo o Estado.