Escrito por: CUT-SP
Shows começam nesta terça (30), a partir do meio dia, no Vale do Anhangabaú.
As comemorações do Dia do Trabalhador (a) da CUT São Paulo começam nesta terça (30), com shows no Vale do Anhangabaú a partir do meio dia. Entre as atrações estão Marcinho do Cavaco, Grupo Katinguelê, Sampa Crew, Samprazer, Rappin Hood, Reinaldo “O príncipe do pagode” e, a partir das 17h, tem roda de samba com Fundo de Quintal, Jorge Aragão e Leci Brandão.
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O Fundo de Quintal surgiu no final da década de 1970 dentro do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, na capital fluminense. O grupo tocava músicas de grandes sambistas e composições próprias, inovando na maneira de falar do cotidiano e sempre com um ritmo diferente, utilizando instrumentos até então incomuns nas rodas de samba, como o banjo com braço de cavaquinho, o tantã, o repique-de-mão e o repique-de-anel.
No palco, o samba é reverenciado, passeando por clássicos dos mais de 30 anos de sucesso no melhor estilo exaltação, partido alto, romântico e calangueado, num repertório que inclui desde canções do "Nossa Verdade, álbum mais recente do grupo lançado em 2012, até homenagens à Dona Ivone Lara com “Luz da Alvorada”, entre outras.
Hoje em carreira solo, o compositor e "poeta do samba" Jorge Aragão foi um dos fundadores do Fundo de Quintal e em, em três décadas de carreira, lançou 20 álbuns e várias coletâneas. Entre outras composições bastante conhecidas, Aragão é autor de “Coisinha do Pai”, em parceria com Luiz Carlos e Almir Guineto, mais conhecida na voz de Beth Carvalho.
Para além das composições, acabou conquistando o público também com seu timbre raro, sensual e interpretações personalíssimas. No repertório, hits como "Malandro", "Coisinha do pai", "Vou festejar", "Enredo do meu samba", "Eu e você sempre" e "Coisa de Pele".
Nascida em Madureira, criada em Vila Izabel e a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores da Mangueira, Leci Brandão acima de tudo é uma batalhadora, lutou muito para conquistar seus espaços. Em 1973, foi descoberta pelo jornalista e crítico musical Sergio Cabral e convidada a gravar um disco. Na época, Leci cantava no Teatro Opinião na noite de samba comandada pelo ator Jorge Coutinho. Desde então, foram mais de 20 discos e várias compilações em 40 anos de carreira.
Durante cinco anos, Leci ficou sem gravar por absoluta questão política. As gravadoras não aceitavam suas canções marcadas por letras sociais. Ela cantou a defesa das minorias - era convocada para cantar em todos os eventos afinados com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays, partidos de esquerda, movimentos de mulheres e principalmente o Movimento Negro. Nos últimos quinze anos, todos os discos de Leci contém uma faixa falando do assunto de forma direta, transparente e apaixonada.
É a cantora das comunidades e sente muito orgulho por isto. O repertório promete sucessos como “Sorriso aberto”, "Antes Que Eu Volte a Ser Nada”, “Metades” e “Coisas que mamãe me ensinou”.
Roda de Samba da CUT São Paulo
Data: 30 de abril
Hora: 12h às 19h
Local: Vale do Anhangabaú
Atrações: Marcinho do Cavaco, Grupo Katinguelê, Sampa Crew, Samprazer, Fundo de
Quintal, Jorge Aragão, Reinaldo “O príncipe do pagode”, Leci Brandão e Rappin Hood.
Confira a programação completa do Dia do Trabalhador no hot site:
http://www.1demaiocutsaopaulo.com.br/