Escrito por: Redação CUT
Pesquisa do IBGE mostra que neste 2º trimestre em comparação com o trimestre anterior, o desemprego caiu mais em SC, RO e MT. A média nacional é de 5,8%, a menor da série iniciada em 2012
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (15) a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua Trimestral com dados sobre o desemprego nos estados, no Distrito Federal e nos estratos de raça, gênero e escolaridade. A comparação é entre o segundo trimestre deste ano (abril/maio/junho) em relação ao trimestre anterior (janeiro/fevereiro /março).
No geral o índice de desemprego caiu mais em 18 unidades da federação e se manteve estável em nove. Apesar do desemprego ter diminuído em todos os estados e no DF o IBGE considerou estabilidade nos locais em que houve uma pequena variação.
Os três estados em que o desemprego caiu mais foram Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). Os que têm maiores índices são Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%). A média nacional ficou em 5,8%, a menor da série iniciada em 2012.
Confira na tabela a posição das Unidades da Federação.
Taxa de desocupação, por UF (%) – 1º e 2° trimestre de 2025
UF
1T 2025
2T 2025
situação
Pernambuco
11,6
10,4
→
Distrito Federal
9,2
8,7
→
Sergipe
9,3
8,1
→
Acre
8,2
7,3
→
Roraima
7,5
5,9
→
Tocantins
6,4
5,3
→
Paraná
4,0
3,8
→
Mato Grosso
3,5
2,8
→
Rondônia
3,1
2,3
→
Santa Catarina
3,0
2,2
↓
Goiás
5,3
4,4
↓
Espírito Santo
4,0
3,1
↓
Rio Grande do Sul
5,3
4,3
↓
Mato Grosso do Sul
4,0
2,9
↓
Brasil
7,0
5,8
↓
São Paulo
6,3
5,1
↓
Rio de Janeiro
9,3
8,1
↓
Ceará
8,0
6,6
↓
Maranhão
8,1
6,6
↓
Alagoas
9,0
7,5
↓
Amapá
8,6
6,9
↓
Piauí
10,2
8,5
↓
Paraíba
8,7
7,0
↓
Minas Gerais
5,7
4,0
↓
Pará
8,7
6,9
↓
Bahia
11,1
9,1
↓
Amazonas
10,0
7,7
↓
Rio Grande do Norte
9,9
7,5
↓
Estratos sociais
Homens brancos e de ensino superior tiveram mais oportunidades de trabalho.
Índice por gênero a taxa de desocupação (7,0%) foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025.
Cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
Escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).
Renda
O rendimento real mensal habitual no país foi de R$ 3.477, valor maior do que o trimestre anterior (R$ 3.440). Na região Sudeste a média foi maior: R$ 3.914 - a única com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade.
Carteira assinada
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,2% no segundo trimestre de 2025. Os maiores percentuais de empregados CLT estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).
Subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 14,4%
Desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país foi de 2,5%.
População ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,2%.
Informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada.
A pesquisa completa do IBGE pode ser acessada aqui.