Um fato bastante desagradável marcou a reunião do Comitê em Defesa do Ensino Superior Público do Paraná, realizada no último sábado (16/02), em Maringá. Um pequeno grupo de professores ligados ao ‘Semlutas’ afirmaram integrar a direção de um recém criado Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Sisduem), numa clara ofensiva ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar). Os dirigentes do Sinteemar, único e legítimo representante dos docentes e técnicos maringaenses há mais de 20 anos, decidiram se retirar da reunião do Comitê. Essa atitude, no ponto de vista da CUT-PR, foi acertada, já que esses divisionistas tentam a todo custo confundir a categoria e tirar proveito do movimento docente estadual.
Dessa forma, a CUT-PR externa seu repúdio a esses dirigentes de sindicato nenhum e reafirma seu total apóio ao Sinteemar. Esse episódio se caracterizou como mais uma trapalhada do Semlutas, pois só serviu mesmo para polemizar o encontro dos professores e técnicos das universidades estaduais do Paraná e em nada contribuiu para o debate colocado.
Mais trapalhadas
Além de conturbar o encontro do Comitê, esse grupo do Semlutas coloca os pés pelas mãos e interfere em toda Campanha Salarial da categoria no estado. Pregam uma greve, antes mesmo de qualquer negociação, como única alternativa para a conquista da reposição salarial. Só que não se dão conta que estão equivocados, pois no final do mês de janeiro representantes dos sindicatos dos trabalhadores nas universidades (Sinteemar, Sintespo, Asuel e Sinteoeste) estiveram reunidos com e Ensino Superior (Seti), quando foram discutidas questões que envolvem docentes e técnicos das Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES). Entre elas, reposição salarial, data-base, retroativo, funções gratificadas (FGs) e cargos em comissão (Ccs). Quanto ao plano de carreira docente e a reposição salarial, as entidades sindicais aguardam aprovação pelo governo do estado do relatório encaminhado no mês de dezembro.