Escrito por: Luiz R Cabral

CUT encerra ciclo de debate sobre transição energética justa e crise climática

Ciclo visou ampliar o entendimento dos impactos ambientais da transição energética na vida dos trabalhadores e o papel do movimento sindical na transição para uma economia de baixo carbono

Divulgação

A CUT, por meio de sua secretaria nacional de Formação, realiza, nesta quinta-feira (17), às 19h (horário de Brasília), o encerramento do Ciclo de Diálogos Formativos “Transição Energética Justa e Eventos Climáticos”.

O evento será transmitido pela plataforma Zoom e contará com a participação de dirigentes sindicais, formadores e lideranças sociais de todo o país.

Com mediação de Celso Woyciechowski, coordenador-geral da Escola Sindical da CUT, o debate terá a participação do engenheiro Vicente Rauber, especialista em planejamento energético e ambiental, e de Renata Belzunces, mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp (Universidade de Campinas). Renata também é formada em Ciências Sociais e Ciências Econômicas pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e atua, desde 2019, em projetos voltados ao mundo do trabalho, meio ambiente e sindicalismo.

A iniciativa teve como principal objetivo preparar a militância sindical para a participação ativa na COP 30, ampliando o entendimento das lideranças sobre os impactos das mudanças climáticas na vida da classe trabalhadora e o papel do movimento sindical na transição para uma economia de baixo carbono. Ao qualificar o debate sobre justiça climática, a CUT busca inserir as pautas trabalhistas no centro das discussões ambientais globais.

O resultado desse Ciclo de debates se traduzirá, portanto, na atuação do movimento sindical cutista durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para novembro de 2025, em Belém-PA.

O acesso à atividade poderá ser feito pelo link Zoom, com o ID 831 0427 3924 e senha 645893.

Sobre o ciclo de debates

A programação da atividade incluiu oito reuniões virtuais e uma presencial, com discussões sobre temas estratégicos como soberania, transição energética justa, crise ambiental e o papel do sindicalismo diante dos desafios climáticos.

A iniciativa integrou o Plano Nacional de Formação da CUT de 2025 e o Projeto de Formação de Formadores Educação, Organização e Ação para as Novas Estruturas de Trabalho no Brasil em cooperação com a CUT/DGB BW e foi conduzida pelas secretarias Geral, de Formação, de Relações Internacionais e de Meio Ambiente da central. A proposta foi debater, sob a perspectiva dos trabalhadores e trabalhadoras, como os temas centrais da COP 30 impactam diretamente suas vidas e de que forma o movimento sindical deveria se posicionar diante das transformações em curso.

Em entrevista ao portal da CUT, a secretária nacional de Formação da Central, Rosane Bertotti, afirmou quea crise climática já tem impactos concretos no cotidiano da população. “As enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul no ano passado e os alagamentos recorrentes no Rio de Janeiro foram exemplos de como a classe trabalhadora é a primeira a sofrer com eventos extremos”, destacou a dirigente.