Bancários do Itaú reivindicam PCR maior e ampliação do auxílio-educação para o segundo semestre

 

São Paulo - O Sindicato dos Bancários apresentou à direção do banco Itaú, em reunião na manhã da última quinta-feira (8) sua proposta para a PCR (Participação Complementar nos Resultados) de 2008. Os representantes dos trabalhadores ressaltaram o crescimento de 7,5% no lucro do banco primeiro trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado. “O lucro cresceu e o valor pago aos funcionários também tem que ser ampliado”, disse o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

A PCR é uma importante conquista dos bancários do Itaú. E paga além da PLR prevista na Convenção Coletiva Nacional e não é descontada do programa próprio de remuneração variável do banco (Agir). Tem distribuição linear, ou seja, todos recebem o mesmo valor, não importando seu salário. No ano passado, os funcionários receberam R$ 1.500 a título de PCR.

Na reunião dessa quinta, o banco informou que, mantido o lucro, os bancários já terão garantido os R$ 1.500.

“Deixamos claro que os bancários têm direito a mais e apresentamos a proposta de distribuição de 1,5% do lucro para todos os funcionários de forma linear”, afirma o presidente do Sindicato. “Ano a ano conseguimos a ampliação do valor da PCR e não será diferente em 2008”, completa Marcolino.

Educação – O Sindicato aproveitou também para discutir com a direção do Itaú o auxílio-educação dos funcionários. Neste primeiro ano da conquista serão pagas 1.400 bolsas, mas foram inscritos 2.300 bancários. “Reivindicamos a ampliação do número de bolsas para o segundo semestre”, destaca Marcolino.

Ficou marcada uma nova rodada de negociação para o próximo dia 15 quando o banco deve apresentar uma resposta às reivindicações dos trabalhadores.