Escrito por: CUT-BA
Paralisados desde o dia 30 de junho, trabalhadores lutam por melhores salários e condições de trabalho
Nesta quarta-feira, 18, o Sindiborracha/CUT esteve reunido com representantes do Ministério Publico, em Salvador. O diretor do Sindiborracha, Clodoaldo Gomes, lamenta a intransigência dos gestores da empresa Bridgestone, que insiste em não avançar nas negociações para poder dar fim à greve que completa 20 dias nesta quinta-feira, 19. "A reunião com o MP não trouxe nenhum avanço, pois os patrões insistem em não garantir ganhos reais aos trabalhadores", diz o sindicalista.
Desde o dia 30 de junho, os trabalhadores da fábrica de pneus de bandeira americana Bridgestone, situada no Polo de Camaçari, estão em greve em resposta à intransigência da empresa que suspendeu as negociações depois que os trabalhadores recusaram a propostas apresentada pela mesma. Além da intolerância em relação às reivindicações dos trabalhadores, a empresa vem implementando práticas de perseguição e assédio moral no local de trabalho.
A solicitação de dissídio coletivo por parte da empresa junto ao TRT não foi atendida e a greve foi considerada legal. Entretanto, a empresa continua a se recusar a negociar e para completar o desrespeito junto aos trabalhadores autorizou que seguranças contratados impedissem que os trabalhadores pacificamente organizem sua mobilização. Nesse sentido, pedimos o paoio e solidariedade dos trabalhadores presentes a este Congresso e da delegação internacional.
Bandeiras de luta
Em greve desde o dia 30 de junho, os trabalhadores da Bridgestone lutam por melhores salários e condições de trabalho. Veja as principais bandeiras de luta e reivindicações:
O que queremos:
Reajuste salarial de 8% e a inflação do período
Adicional noturno de 40%
Adicional de turno de 20%
Cesta básica
Prêmio de férias
Desvinculação da PLR do Acordo Coletivo da categoria.