SindSaúde-SP encaminhou a pauta de reinvindicações ao governo, mas até o momento não recebeu nenhuma proposta concreta
A paralisação de 48 horas, nos dias 21 e 22 de março, foi aprovada na assembleia de 15 de março para pressionar o governo do estado a negociar a pauta de reivindicações. A mobilização mostrou a indignação dos trabalhadores que culminou com a aprovação da partir de 13 de abril.
A data-base da categoria é 1º de março. Desde que a lei foi aprovada em 2006, a data não tem sido respeitada pelo governo do estado.
O SindSaúde-SP, como representante dos trabalhadores públicos da saúde no estado de São Paulo, encaminhou a pauta ao governo e até o momento não recebeu nenhuma proposta concreta.
Além disso, parte dos trabalhadores está sofrendo cortes de direitos, como no adicional de insalubridade e no vale refeição. Também sofre pressão para o cumprimento de jornada de 40 horas.
A jornada de 30 horas foi acordada com o governo do estado na década de 90, faltando regulamentar a jornada para a área administrativa da saúde.
O governo, representado pelos secretários de Gestão Pública, Davi Zaia, e da Saúde, Giovanni Cerri, pelo secretário adjunto da Saúde, José Manoel de Camargo Teixeira, e pelo coordenador de Recursos Humanos da Saúde, Haino Burmester, convocou reunião com o SindSaúde-SP às vésperas da paralisação de 48 horas para apresentar um compromisso de negociar algumas reivindicações.
A proposta do governo é instituir um grupo de trabalho, com a participação do SindSaúde-SP e prazo de 15 dias para apresentar solução, sobre a regulamentação da jornada de 30 horas, o adicional de insalubridade e a implementação da 1ª promoção de 40% da categoria, conforme definida na reestruturação da carreira (LC 1.157) aprovada em 2011.
A lei da reestruturação da carreira também prevê reajuste salarial de 7% a partir de julho de 2012. Os trabalhadores avaliaram o percentual insuficiente e reivindicam aumento salarial de 26%. O índice é o mesmo da campanha salarial do ano passado, tendo em vista que a carreira foi reestruturada, mas não houve aumento salarial.
O SindSaúde-SP solicitou que a proposta fosse apresentada por escrito e também publicada em Diário Oficial. O Governo publicou uma portaria no dia 22 instituindo o grupo de trabalho.
Unidades que aderiram à paralisação de 48horas, conforme informe das direções regionais do SindSaúde-SP.
CAPITAL
CAISM Água Funda (Capital)
CAPS Brasilândia (Capital)
Conjunto Hospitalar do Mandaqui (Capital)
CRT Aids (Capital)
CS1 Belenzinho (Capital)
CS2 Oratório (Capital)
CS2 Vera Cruz (Capital)
Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME) (Capital)
Hospital Brigadeiro (Capital)
Hospital Cachoeirinha (Capital)
Hospital das Clínicas (Capital) – Mobilização com Ato
Hospital Darcy Vargas (Capital)
Hospital Heliópolis (Capital)
Hospital Ipiranga (Capital)
Hospital Leonor Mendes de Barros (Capital)
Hospital Penteado (Capital)
Hospital Taipas (Capital)
Iamspe (Capital)
Instituto Adolfo Lutz (Capital) – Mobilização com Ato
Instituto de Infectologia Emilio Ribas (Capital) – Mobilização com Ato
Pam Lapa (Capital)
Pam Maria Zélia (Capital)
Pam Várzea do Carmo (Capital)
UBS Jardim Robru (Capital)
UBS Jardim Tiete (Capital) - Mobilização com Ato
UBS Vila Constância (Capital)
GRANDE SÃO PAULO E INTERIOR
Almoxarifado SES (São José do Rio Preto)
Centro de Reabilitação de Casa Branca
CSI São José do Rio Preto (Parcial)
DRS 15 (CCPM, Almoxarifado, Xerox, Naor) (São José do Rio Preto)
DRS Franca
DRS Santo André
DRS X Piracicaba
Farmácia de Alto Custo de Piracicaba
Hospital Arnaldo Pezzuti Cavalcanti (Mogi das Cruzes)
Hospital Clemente Ferreira (Lins)
Hospital das Clínicas de Suzano
Hospital Estadual de Presidente Prudente
Hospital Geral de Ferraz de Vasconcelos
Hospital Geral de Promissão – Mobilização Ato
Hospital Guilherme Álvaro (Baixada)
Hospital Padre Bento (Guarulhos)
Hospital Regional de Assis
Hospital Regional de Mirandópolis
Hospital Regional de Osasco
Instituto Lauro de Souza Lima (Bauru)
NGA 27 (Lins) – Mobilização com Ato
Sucen/Assis
Sucen/Ourinhos